Estresse térmico por calor em frangos de corte

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Title: Estresse térmico por calor em frangos de corte
Author: Pereira, Mirelle Farias; Pereira, Mirelle Farias
Abstract: A avicultura de corte em escala industrial possui papel fundamental na economia mundial, e foi uma das atividades agropecuárias que mais evoluiu tecnologicamente nos últimos anos. Estudos indicam que altas temperaturas estão entre as principais causas de perdas econômicas para a pecuária de forma geral, incluindo a produção de frangos de corte. A zona de termoneutralidade para galinhas varia de acordo com diversos fatores, como peso corporal, plumagem (quantidade, distribuição e formato das penas), condições climáticas ambientais e estado de desidratação. As aves naturalmente são predispostas ao desenvolvimento de estresse térmico pela alta taxa metabólica fisiológica, que produz mais calor corporal. Quando fora da zona de termoneutralidade, o equilíbrio entre a produção e perda de calor corporal é alterada, a perda de calor diminui e há aumento na produção de calor, resultando em estresse térmico. Com isso, há o desenvolvimento de respostas fisiológicas, bioquímicas e comportamentais em uma tentativa de voltar às temperaturas ideais. Ainda que isso permita que as aves consigam manter sua temperatura corporal dentro da zona de conforto, há um desvio do metabolismo energético para tal, o que reflete em redução na produtividade, capacidade reprodutiva e resistência a doenças. A principal alteração imediata percebida é a redução drástica no consumo alimentar. Os efeitos do estresse térmico também são observados sob o ponto de vista genético, com redução na expressão do potencial genético e aumento na expressão de genes envolvidos no catabolismo proteico e apoptose celular. Sob a perspectiva do sistema imune, temperaturas elevadas alteram a imunidade inata e adaptativa. Com o desenvolvimento da indústria de frangos de corte e a percepção do impacto que o estresse térmico possui no desempenho dos animais, cada vez mais tem-se buscado alternativas para melhorias no sistema produtivo, de forma a diminuir o impacto que este estresse possui na produtividade dos animais. Um dos principais fatores para diminuir o impacto do estresse térmico sobre as aves é a manutenção da densidade adequada de acordo com a capacidade dos galpões. Outra forma de amenizar os efeitos do estresse térmico é o manejo nutricional. Alternativas como adição de óleos e gorduras na dieta, diminuição da proteína bruta, suplementação de minerais orgânicos e vitaminas e adição de eletrólitos podem ser adotadas de forma isolada ou conjunta. O estresse térmico resulta em uma ampla variedade de efeitos deletérios importantes para a avicultura de corte, que variam desde a diminuição no ganho de peso e piora na conversão alimentar até a maior predisposição ao desenvolvimento de doenças e piora na qualidade das carcaças. Portanto, é essencial que se utilizem estratégias de manejo ambiental e nutricional para diminuir o impacto deste para a produtividade dos animais. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre o tema estresse térmico por calor em frangos de corte, tendo em vista os impactos negativos que o mesmo exerce sobre a carne e a produtividade brasileira.The poultry industry has a fundamental role in the world economy and was one of the agricultural activities that most evolved technologically in recent years. Studies indicate that high temperatures are among the leading causes of economic losses for livestock in general, including the production of broilers. The thermoneutrality zone for chickens varies according to several factors, such as body weight, plumage (amount, distribution, and shape of feathers), environmental conditions, and dehydration status. Birds are naturally predisposed to heat stress due to the high metabolic rate, which produces more body heat. Outside the thermoneutrality zone, the balance between body heat production and loss is altered, heat loss decreases, and heat production increases, resulting in heat stress. With this, physiological, biochemical, and behavioral responses are activated in an attempt to return to ideal temperatures. Although this allows birds to maintain their body temperature within the comfort zone, there is a shift in energy metabolism, leading to reduced productivity, reproductive capacity, and decreased disease resistance. The main immediate change is a drastic reduction in food consumption. The effects of heat stress are also observed from a genetic perspective, with a decrease in the expression of genetic potential and an increase in genes involved in protein catabolism and cellular apoptosis. In terms of the immune system, high temperatures alter innate and adaptive immunity. With the development of the broiler industry and the perception of the impact heat stress has on animal performance, alternatives have been sought for improvements in the production system to reduce the impact that this stress has on productivity. One of the main factors to reduce the impact of heat stress is the maintenance of adequate density according to the capacity of the sheds. Another way to mitigate the effects of heat stress is nutritional management. Alternatives such as adding oils and fats to the diet, reducing crude protein, supplementing organic minerals and vitamins, and adding electrolytes can be adopted. Heat stress leads to various deleterious effects on the poultry industry, ranging from decreased weight gain and worsening feed conversion to increased predisposition to disease development and worsening carcass quality. Therefore, it is essential to use environmental and nutritional management strategies to reduce its impact on animal productivity. The objective of this paper is to review the literature on the subject of heat stress in broilers, given the negative impacts it has on meat and productivity in Brazil.
Description: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Curitibanos. Medicina Veterinária.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238396
Date: 2022-07-29


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