Linguista Exu e não binariedade: desestabilizações de gênero na língua

DSpace Repository

A- A A+

Linguista Exu e não binariedade: desestabilizações de gênero na língua

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Severo, Cristine Gorski
dc.contributor.author Pedrotti, Alline de Souza
dc.date.accessioned 2022-08-09T20:12:59Z
dc.date.available 2022-08-09T20:12:59Z
dc.date.issued 2022-07-12
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238097
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão.Curso de Bacharelado em Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa pt_BR
dc.description.abstract Este trabalho propõe uma reflexão acerca das categorizações ficcionais da língua (MAKONI; PENNYCOOK [2005] 2015) – partindo da observação crítica sobre as discursivizações que a lógica missionária cristã elaborava sobre as línguas dos povos originários brasileiros e africanos (SEVERO, 2018) – no que tange à generificação e à binarização de gênero. Relembro algumas problemáticas da lógica pretensamente universalizante de categorizações gramaticais e do seu uso descontextualizado. Direciono as atenções para as possibilidades abarcadas na linguagem pela filosofia exusíaca, e articulo, para tanto, entre outros saberes afro-diaspóricos, a gramática dos tambores (SIMAS; RUFINO, 2018), a pedagogia das encruzilhadas (RUFINO, 2019) e o conceito de senioridade (OYĚWÙMÍ, [1997] 2021), com o desejo de compreender de que modos essas perspectivas se aprochegam ao reconhecimento da diversidade linguística e endossam a linguagem não binária. Apresento, também, uma elaboração crítica acerca das tentativas, por parte de apoiadores do governo federal e de governos locais vigentes, de proibir as manifestações da linguagem não binária nos ambientes escolares, a fim de incentivar a reflexão acerca dos impactos que tal proibição tem sobre as pessoas não bináries1 e seus discursos de vida. pt_BR
dc.description.abstract This work aims to promote a reflection on the fictional categories of language (MAKONI; PENNYCOOK [2005] 2015) – critically addressing, at first, the missionary discourses about African and indigenous languages in colonial era (SEVERO, 2018) – regarding gendering and non-binary language. Also brings up the issue of universalizing and decontextualizing standard grammar categories, approaching the possibilities offered by Eshu philosophy in language, articulating afrodiasporic knowledge such as gramática dos tambores (SIMAS; RUFINO, 2018), pedagogy of the crossroads (RUFINO, 2019) and the concept of seniority (OYĚWÙMÍ, [1997] 2021). The intention is to comprehend how these perspectives get closer to a full recognition of linguistic diversity and endorse non-binary language. The discussion moves toward a critical elaboration about the attempts by supporters of the federal government and current local governments to prohibit the manifestations of non-binary language in school environments, in order to encourage the reflection on the impacts that such prohibition has on non-binary people and on their discourses about life. pt_BR
dc.format.extent 70 pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.rights Open Access en
dc.subject linguagem não binária, gênero, língua, prática social pt_BR
dc.subject non-binary language, gender, language, social practice pt_BR
dc.title Linguista Exu e não binariedade: desestabilizações de gênero na língua pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


Files in this item

Files Size Format View Description
Alline de Souza Pedrotti TCC.pdf 1.747Mb PDF View/Open TCC

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar