Arteiriza, Permacultura! Um levante à popularização da Permacultura através da arte-educação

Abstract

Este trabalho pretende resgatar os princípios éticos da permacultura através da perspectiva de politização, vinculado ao conceito de “escrivivência”, utiliza-se da escrita como instrumento de registro de memória pessoais sobre experiências de viagens de encontro com a permacultura pelo centro-oeste brasileiro, afim de evidenciar as contradições vividas em campo e que impulsionaram a busca do segundo momento deste trabalho: a autocrítica enquanto movimento coletivo. A partir da percepção de que a prática permacultural no Brasil se distancia, em partes, de uma base fundamentalmente política de atuação, contra o sistema dominante, porque pouco se percebe pouco se percebe sua presença nos territórios que mais evidenciam a necessidade de autonomia – as marginalidades sociais urbanas. A metodologia adotada se dá a partir de revisão bibliográfica sobre o ensino da permacultura e sua relação com a educação ambiental no Brasil, em forma de curadoria e não aprofundamento. Por fim, busca-se relacionar o conceito de arte-educação com a pedagogia ambiental crítica para a propagação do ensino da permacultura como instrumento de união das questões ambientais com as necessidades sociais, adaptada às diversas realidades territoriais. É momento de nos envolvermos em uma nova proposta de ensino e aprendizagem, uma ideia de (des)construção do cuidado coletivo que com os indivíduos de forma integral, para fortalecer a formação de grupos de ativistas socio-ambientais-culturais e valorizar as livres expressões afim de levar autonomia aos espaços que representem a riqueza da cultura da permanência popular brasileira.

This work intends to rescue the ethical principles of permaculture through the perspective of politicization, linked to the concepto f “escrivivênia”, it uses writing as na instrument to record personal memories about travel experiences with permaculture through the Brazilian midwest, in order to evidence the contradictions lived in the field and that boosted the search for the second momento f this work: self-criticism as a collective movement. Based on the perception tha permacultural practice in Brazil move away, in parts, from a fundamentally political basis os action, against the dominant system, because isnt perceived the presece in the territories tha most show the need for autonomy – the urban social marginalities. The methodology adopted is based on aninliographic review on the teaching of permaculture and its relationship with environmental education in Brazil, in the form of curation and not deepening. Finally, it seeks to relate the concepto f art education with critical environmental issues with social needs, adapted to diferente territorial realities. Is time to get involved in a new proposal for teaching and learning, na ideia of (de)construction of collective care tha dialogues with individuals in na integral way, to strengthen the formation os groups of sócio-environmental-cultural activists and value free expressions, in order to bring autonomy to spaces that represent the richness of the Brazilian popular culture of permenence.