Patrimônio cultural, memórias e identidades em disputas: a Ponta de Padrão e o Porto do Mpinda (Soyo/Zaire) - (in)visibilidades, sentidos e significados historiográficos em Angola, 1975-2015

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Patrimônio cultural, memórias e identidades em disputas: a Ponta de Padrão e o Porto do Mpinda (Soyo/Zaire) - (in)visibilidades, sentidos e significados historiográficos em Angola, 1975-2015

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Título: Patrimônio cultural, memórias e identidades em disputas: a Ponta de Padrão e o Porto do Mpinda (Soyo/Zaire) - (in)visibilidades, sentidos e significados historiográficos em Angola, 1975-2015
Autor: Massanga, Joaquim Paka
Resumo: O presente trabalho de escrita da tese traz, como foco, os sentidos e significados atribuídos ao Patrimônio Cultural angolano, tendo-se definido a Ponta de Padrão e o Porto do Mpinda como objetos do estudo, por entendê-los como lugares de memórias e de histórias. O estudo tem como marco o ano de 1975, ano da proclamação da independência a partir da qual se começou a gizar um novo país e, consequentemente a implementação das políticas públicas para a valorização do patrimônio nacional e local passados quatro décadas. É partilhando desse sentimento que os nossos estudos nos levaram a identificar, nos documentos e na produção acadêmica existente, um silenciamento involuntário ou não, deixando de parte alguns bens patrimoniais e sítios históricos necessários para a compreensão e o ensino da história de Angola. Assim nos propusemos estudar e pesquisar as invisibilidades historiográficas produzidas, revelar seus sentidos e significados a partir da Ponta de Padrão e o Porto do Mpinda cujas agências estão presentes nas vivências das populações que as trazem presentes na oralidade e nas (mundi)vivência locais. A pesquisa nos demonstrou como os asolongo vivenciam, ressignificam e dão sentido a estes lugares de disputas que, mesmo estando à margem de uma construção histórica nacional que os invisibiliza, os silencia e os marginaliza, são reverenciados e constituídos como partes da consciência como povo e que sobre estes objetos (bens patrimoniais) se alicerça uma construção local de memória, que os presentifica como parte da sua construção histórica. Nossas análises e construção teórica historiográfica emanaram de uma pesquisa de campo desde instituições como do Arquivo Nacional de Angola, o Instituto Nacional do Patrimônio Cultural e o Museu Nacional da Escravatura nas quais tivemos acesso às diferentes legislações, bem como acervos documentais e bibliográficos valiosos para embasar nossa tese, aliada a uma hermenêutica e à heurística histórica para a leitura dos silêncios possíveis. Pudemos, assim, assegurar que os asolongo estão cientes que estes bens patrimoniais, sítios e lugares históricos são incontornáveis e atestam que os caminhos da história de Angola contemporânea passam, também e necessariamente, pela valorização e ressignificação destes bens patrimoniais evidenciados na apresentação do tema: PATRIMÔNIO CULTURAL, MEMÓRIAS E IDENTIDADES EM DISPUTAS: a Ponta de Padrão e o Porto do Mpinda (Soyo/Zaire) ? (in)visibilidades, sentidos e significados historiográficos em Angola, 1975-2015.Abstract: The presente work of the thesis writing focuses on the senses and meanings attributed to Angolan Cultural Heritage, having defined Ponta do Padrão and Porto of Pinda as objects of study because they understand them as places of memories and stories. The study is marked by 1975, the year of the proclamation of independence from which a new country began to be drawn up and, consequently, the implementation of public policies for the valorization of national and local heritage after 4 decades. Sharing this feeling of our studies led us to identify in the documents and in the existing academic production a silencing (in)voluntary, with the marginalization that puts aside some patrimonial assets and historical sites necessary for understanding and teaching of Angola's history. Thus we set out to study and research the historiographical invisibilities produced, revealing their senses and meanings from Ponta of Padrão and Porto of Mpinda whose agencies are present in the experiences of the populations that bring them present in local orality and (world)experience. The research has shown us how basolongo experiences, resignifies and gives meaning to these places of disputes, which even being on the margins of a national historical construction that makes them invisible, silences and marginalizes them, are revered and constituted as parts of their consciousness as a people and that on these objects (patrimonial goods) a local construction of memory is based, which presents them as part of their historical construction. Our analyses and historiographical theoretical construction emanated from a field research endured from institutions such as the National Archives of Angola, the National Institute of Cultural Heritage and the National Museum of Slavery in which we had access to the different legislation, documentary and bibliographic collections valuable to support our thesis that combined with hermeneutics and historical heuristics for reading the possible silences. We were were able to ensure that the asolongo are aware that these heritage assets, sites and historical places are unavoidable and attest that the paths of contemporary Angola's history also and necessarily pass through the valorization, (re)signification of these patrimonial assets evidenced in the presentation of the theme: CULTURAL HERITAGE, MEMORIES AND IDENTITIES IN DISPUTES: Ponta of Padrão and Porto of Mpinda (Soyo/Zaire)- (in)visibilities, senses and historiographical meanings in Angola, 1975-2015.
Descrição: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2022.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/235520
Data: 2022


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