Quantidade de vitaminas e minerais em alimentos direcionados a crianças e as recomendações de consumo alimentar infantil

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

Quantidade de vitaminas e minerais em alimentos direcionados a crianças e as recomendações de consumo alimentar infantil

Mostrar registro completo

Título: Quantidade de vitaminas e minerais em alimentos direcionados a crianças e as recomendações de consumo alimentar infantil
Autor: Guebert, Bruna
Resumo: Objetivo: Comparar a quantidade de vitaminas e minerais dos alimentos industrializados direcionados a crianças com a Informação Nutricional Complementar (INC) e com as recomendações de consumo alimentar infantil (faixa etária de 4 a 8 anos de idade). Desenho: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico. Para a comparação das quantidades de vitaminas e minerais dos alimentos industrializados com a INC foram analisados os rótulos de 535 alimentos industrializados direcionados a crianças oriundos do censo de rótulos de alimentos (n=5620) disponíveis para venda em supermercado de Florianópolis entre outubro e dezembro de 2013. Os alimentos foram classificados em 8 (oito) grupos de acordo com a legislação brasileira de rotulagem nutricional. Após, foi verificado o percentual de contribuição da mediana de cada vitamina e mineral com a Recommended Dietary Allowances (RDA) ou a Adequate Intake (AI) para crianças de 4 a 8 anos de idade. Para a comparação das quantidades de vitaminas e minerais entre os alimentos direcionados e não direcionados, foram obtidos a mediana e os limites mínimo e máximo das quantidades de cada vitamina e mineral existente em 100 gramas de cada alimento não direcionado a crianças. Foi calculada ainda, a frequência de alimentos que estavam abaixo, iguais ou acima da RDA ou AI. Para as análises utilizou-se o programa estatístico Stata versão 16.1. Resultados: As vitaminas A, B3 e B9 e os minerais ferro, magnésio e zinco foram os nutrientes que atingiram valores maiores do que a UL para essa faixa etária (em 100 gramas de alimentos direcionados a crianças). A quantidade de cloreto, ferro e zinco foi significativamente maior em alimentos direcionados a crianças do que nos alimentos não direcionados. Conclusões: A maioria dos alimentos com adição de vitaminas e minerais são ultraprocessados, os quais geralmente possuem alta densidade energética, baixo teor de fibras, vitaminas e minerais e alto teor de açúcares livres, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e sódio, o que predispõe o desenvolvimento de doenças. Ademais, a adição de vitaminas e minerais a alimentos pode ser ineficaz, além de potencialmente causar toxicidade pelo consumo em excesso. O consumo desses alimentos ainda é incentivado por alegações nutricionais sobre a adição de vitaminas e minerais, bem como de estratégias de marketing para crianças. Com os resultados desse estudo, espera-se contribuir com os esforços para controlar a publicidade de alimentos direcionada às crianças por meio de políticas públicas que desestimulem o consumo destes alimentos. E assim, seja estimulado o consumo de vitaminas e minerais por fontes naturais. Ressalta-se ainda a contribuição no aprimoramento da regulação da rotulagem de alimentos no Brasil.
Descrição: TCC(graduação)- Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Nutrição.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/232688
Data: 2022-02-07


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização
Doc_Embargo_Bru ... 3.03.2022_assinado (1).pdf 154.9Kb PDF Visualizar/Abrir
TCC_FINAL_Bruna_Guebert_(24.03.22)_assinado.pdf 1.203Mb PDF Visualizar/Abrir

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro completo

Buscar DSpace


Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar