Modelo de rotação por estações como ferramenta didática: uma proposta para professores de Biologia sobre conteúdos de Genética e Evolução

Abstract

A genética e evolução são tidas como uma parte da Biologia de assunto de difícil compreensão dada a sua natureza abstrata de conceitos essenciais. Difundir e compreender os mecanismos que geram e mantém as mudanças hereditárias torna-se um desafio no ambiente escolar encontrando barreiras de diferentes vertentes (religiosa, cultural, controvérsias entre tantas outras). Tanto genética quanto evolução biológica permeiam diversas áreas de conhecimento, tornando-se trabalhosa a estratégia didática que as inclua definitivamente em um cronograma e planejamento, o que se reflete imediatamente na dificuldade do processo de ensino aprendizagem docente-discente. A busca por ações estratégicas que estimulem atuação e protagonismo dos estudantes encontra nas metodologias ativas uma oportunidade para aguçar a sede por conhecimento. O objetivo deste trabalho é apresentar uma prática pedagógica com criticidade de ensino de genética e evolução por meio de modelo de rotação por estações, que inclua novidades científicas e tecnológicas e que possa contribuir com o professor em suas práticas. A proposta é transformar a sala de aula (um ambiente físico) em local dinâmico, através da execução rotativa, com quatro estações, cada qual com instrumentos capazes de gerar bases para inúmeras discussões ou contestações. Ao trabalhar o ensino ativo do estudante, pretende-se estimular diferentes formas de aprender, (leitura, escrita, observações, discussões, interação nos grupos entre outras) diferentes temas, sobre genética e evolução com interação entre os envolvidos de cada grupo que passaram pelas estações sem uma ordem específica, mas em cada equipe deve passar por todas e permanecer o tempo estipulado. O modelo pode ser adaptado pelo professor, dependendo da sua realidade (cronograma, número de estações, método de ensino, ou mesmo o que abordar em cada estação), como foi demandado no período de isolamento da COVID-19, que obrigou os professores a descobrirem e apoderar-se das tecnologias, pela adoção do ensino remoto, sem opção e ao ensino Híbrido, com aulas online e offline. Cabe ressaltar que em sua essência o modelo de rotação por estações é um dos diversos formatos de aprendizagem usados pelos adeptos do ensino híbrido. Esta pesquisa pode ser caracterizada como, como qualitativa, pois, há atribuição de significados em todas as estações. O esperado como resultado quando da aplicação desta prática é desenvolver autonomia do estudante, feedback assertiva, buscar ser um facilitador para o professor na sua prática docente, enquanto o desafia a um modelo de ensino não tradicional, treinar suas competências e habilidades na função de mediador, formar apreendedores utilizando ferramentas tecnológicas e cognitivas à sua disposição. A metodologia [modelo de estações] aponta uma proposta eficaz, um instrumento educativo para tratar o conhecimento, imagem, raciocínio, concepções a respeito da ciência dos genes e evolução biológica, que respeite as diversas formas de aprender.

Teaching genetics and evolution is regarded as a matter of understanding given its abstract nature of essential principles. Spreading and understanding the mechanisms that generate and maintain hereditary changes becomes a challenge in the school environment, encountering barriers (religious, cultural, controversies, among many others). Both genetics and biological evolution permeate several areas of knowledge, making the didactic strategy that definitely includes a timetable and planning difficult, which is immediately reflected in the difficulty of the teaching process of teacher-student learning. The search for strategic actions that stimulate the researchers' performance and protagonism finds in active methodologies an opportunity to whet the thirst for knowledge. The objective of this work is to present a pedagogical practice with critical teaching of genetics and evolution through a model of rotation by stations, which includes scientific and technological innovations, which can contribute to the teacher in their practices. The proposal is to transform the classroom into a physical environment in a dynamic place, through rotating execution, with four stations, where each one presents the instruments to generate bases for accessing or contesting. By working the active teaching of the student, it intends to encourage different ways of learning, reading, writing, application, application, interaction in groups, among others) different themes, about genetics and evolution with interaction between those affected by each group who went through the stations without a order, but in each team must go through all and stay within the stipulated time.The model can serve as a model for the teacher who can adapt to their reality (schedule, number of stations, teaching method, or even what to address at each station), as was demanded during the COVID-19 isolation period, which forced the teachers to discover and take hold of technologies, by adopting remote learning, with no option, and Hybrid teaching, with online and offline classes. It should be noted that in its essence the station rotation model is one of the different learning formats used by followers of hybrid teaching. This research can signalize as qualitative, as there are meanings in all seasons.The expected result when applying this practice is to develop student autonomy, more assertive feedback, seek to be a facilitator for the teacher in their teaching practice, while challenging them to a non-traditional teaching model, training their skills and abilities in the role of mediator, train learners using technological and cognitive tools at their disposal.The station model methodology points to an effective proposal, an educational tool to deal with knowledge, image, reasoning, conceptions about the science of genes and biological evolution, which respects the different ways of learning.