dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Quarezemin, Sandra |
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dc.contributor.author |
Oliveira, Luciano de |
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dc.date.accessioned |
2022-02-14T13:35:43Z |
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dc.date.available |
2022-02-14T13:35:43Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
374253 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/231250 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
Para realizar uma análise quanti-qualitativa da aquisição dos pronomes clíticos não nominativos do francês por participantes brasileiras(os) adultas(os), a presente pesquisa contou com a participação de 49 informantes brasileiras(os) possuindo níveis elementar, intermediário e avançado de proficiência em francês e com instrumentos de coleta de dados (entrevista semiestruturada, teste de aceitabilidade de sentenças em francês, teste de conhecimento da estrutura da língua francesa e teste de produção de sentenças em francês a partir de imagens). Foram considerados os seguintes aspectos dos clíticos pronominais não nominativos para a análise dos resultados: a forma, que correspondia basicamente à observação dos traços de caso sintático, pessoa gramatical, gênero e número; a sua distribuição na sentença, ou seja, a colocação pronominal em relação à base verbal; e as posições sintáticas nulas causadas pela não produção desses clíticos foneticamente. No âmbito da pesquisa, foi possível verificar que a aquisição da distribuição desses clíticos encontrava-se em estágio mais avançado do que a aquisição da forma para as(os) informantes brasileiras(os). Outra verificação foi que os clíticos não reflexivos de terceira pessoa não foram produzidos pelas(os) brasileiras(os) com frequência próxima à verificada para falantes nativas(os) de francês, independentemente do nível de proficiência das(dos) informantes. Tal constatação poderia ser justificada pelo fato de o português brasileiro (PB) ter perdido os pronomes clíticos acusativos e dativos de terceira pessoa e não possuir elementos correspondentes aos pronomes y e en do francês, o que impediria, dessa forma, a transferência da L1 à L2 em relação a esses elementos. Outro fator que pode ter dificultado a aquisição desses pronomes clíticos foram os objetos nulos existentes nas duas línguas, e com maior frequência no PB, de maneira que as(os) informantes brasileiras(os) produziram mais posições nulas acusativas do que as(os) falantes nativas(os). Possuir experiência de mais de 6 (seis) meses em país francófono trouxe vantagens em algumas situações para as(os) informantes de proficiência mais avançada, quando os resultados das(dos) participantes que possuíam essa experiência foram comparados com os obtidos pelas(os) participantes que, supostamente, possuíam o mesmo nível de proficiência, mas que não contavam com tal experiência. Essas vantagens manifestaram-se em relação à aquisição dos clíticos pronominais não nominativos de terceira pessoa e do en partitivo, assim como em relação à observação do traço de caso dos pronomes clíticos do francês. |
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dc.description.abstract |
Abstract: To carry out a quantitative-qualitative analysis of the acquisition of non-nominative clitic pronouns in French by adult Brazilian participants, this research had the participation of 49 Brazilian people with elementary, intermediate and advanced levels of proficiency in French and used data collection instruments (semi-structured interview, sentence judgment task, French grammar test and sentence production task from images). The following aspects of the non-nominative pronominal clitics were considered in the analysis of the results: the form, which basically corresponded to the observation of the features related to syntactic case, grammatical person, gender and number; its distribution in the sentence, that is, the pronominal placement in relation to the verb base; and the null syntactic positions caused by the absence of phonetic production of these clitics. In this research, it was possible to verify that the acquisition of the distribution of these clitics was at a more advanced stage than the acquisition of the form for the Brazilian participants. Another verification was that non-reflexive third-person clitics were not produced by Brazilian participants with a frequency close to that verified for native French speakers, regardless of the proficiency level of the participants. This finding could be justified by the fact that Brazilian Portuguese (BP) has lost the third person accusative and dative clitic pronouns and does not have elements corresponding to the ?y? and ?en? pronouns in French, which would thus prevent the transfer from L1 to L2 in relation to these elements. Another factor that may have hindered the acquisition of these clitic pronouns was the existence of null objects in both languages, and more frequently in BP, so that Brazilian participants produced more accusative null positions than did native speakers of French. Having an experience of more than 6 (six) months in a French-speaking country brought advantages in some situations for participants with more advanced proficiency, when the results of the participants who had this experience were compared with those obtained by the participants who supposedly had the same proficiency level, but who did not have such experience. These advantages were manifested in relation to the acquisition of non-nominative third person clitics, and the partitive clitic ?en?, as well as in relation to the respect of the case feature of the French clitic pronouns. |
en |
dc.format.extent |
409 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Linguística |
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dc.subject.classification |
Aquisição da segunda língua |
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dc.subject.classification |
Língua francesa |
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dc.subject.classification |
Língua francesa |
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dc.title |
Análise de aquisição de clíticos pronominais e de posições sintáticas não nulas do francês por aprendizes brasileiras(os) adultas(os) |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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