Conduta anestésica em cão submetido a esplenectomia: relato de caso

Abstract

No dia 02 de junho de 2021, no bloco cirúrgico do Hospital Veterinário Santa Vida unidade Palhoça (HVSV-Palhoça), foi realizada o procedimento cirúrgico de esplenectomia em um canino, macho, 38 quilogramas (kg) de peso corporal, 10 anos. O paciente foi levado ao hospital com a queixa de prostração e hiporexia, após exames foi confirmada a presença de uma estrutura em porção cranial de baço e hemorragia ativa, caracterizando o quadro como urgente e indicado a esplenectomia. O protocolo anestésico instituído foi de pré oxigenação, não aplicação de medicação pré-anestésica (MPA), indução com Fentanil e Propofol e a manutenção foi realizada com Isoflurano e infusão continua de Fentanil, Lidocaína e Cetamina. Foram monitorados frequência cardíaca (FC), Frequência respiratória (FR), estimativa da saturação de oxigénio arterial (SpO2), medida numérica do gás carbônico (CO2) expirado (EtCO2), e pressão arterial sistólica (PAS). No transoperatório o animal apresentou hipotensão e elevação da FC, sendo assim, foi administrado Efedrina e infusão contínua de Norepinefrina. Após o procedimento foram aplicadas Cefalotina, Metadona e Maloxicam. Durante a internação se fez necessário a infusão analgésica de Lidocaína por 12 horas e o paciente recebeu alta dois dias após procedimento. A utilização do protocolo anestésico descrito anteriormente apresentou-se eficaz para o procedimento realizado.