dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Sass, Liz Beatriz |
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dc.contributor.author |
Engelmann, Júlia de Oliveira |
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dc.date.accessioned |
2021-10-18T13:31:38Z |
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dc.date.available |
2021-10-18T13:31:38Z |
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dc.date.issued |
2021-09-24 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229428 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A pesquisa tem como objetivo investigar a importância do controle estatal sobre os contratos
de tecnologia e a sua relação com a efetividade da transferência tecnológica. Para tanto,
primeiramente buscou-se entender o processo de transferência de tecnologia como um todo,
analisando também as principais dificuldades enfrentadas pelos países receptores e a relação
deste processo com os Direitos de Propriedade Intelectual (DPIs); em seguida, com o intuito de
entender como os contratos de transferência de tecnologia são formados, analisou-se o regime
normativo da transferência de tecnologia, a estruturação básica dos contratos e as principais
cláusulas restritivas que muitas vezes os integram; finalmente, partiu-se para o estudo de como
o controle estatal pode ser exercido sobre esses contratos, o que englobou a exploração dos
princípios contratuais que se relacionam com esta possibilidade de controle, o detalhamento
dos regimes de regulação direta e indireta e o case do Brasil. Abordar o tema dos contratos de
transferência de tecnologia e controle estatal justifica-se pois no cenário atual esse processo de
transferência é uma das principais ferramentas que os países em desenvolvimento possuem para
acelerar o seu crescimento econômico, mas que nem sempre é utilizada da maneira mais efetiva.
O presente estudo consiste em pesquisa de caráter bibliográfico e documental, a partir do
método indutivo e de procedimento monográfico. Com o levantamento de informações ao longo
da pesquisa e posterior análise, foi possível concluir que os receptores de tecnologia, geralmente
países em desenvolvimento, possuem muitas dificuldades para desenvolver suas próprias
tecnologias e explorar as tecnologias recebidas da melhor maneira. Isso decorre de uma série
de fatores sociais, econômicos, governamentais, mas também da forma como os contratos são
estruturados, visto que estes podem apresentar condições restritivas que acabam impedindo uma
exploração legítima da tecnologia e também podem trazer outros tipos de desvantagens para o
país. Em vista disso, o controle estatal exercido com base no regime de regulação direta parece
proporcionar ao país uma oportunidade mais concreta de evitar essas desvantagens e garantir
que a transferência de tecnologia seja efetiva, afinal por meio da regulação indireta só é possível
evitar abusos quando estes estão relacionados com a concorrência. Entretanto, diante dos
parâmetros estabelecidos pelo TRIPS e a importância da livre iniciativa na economia global, a
regulação direta pode acabar sendo desencorajada. Além disso, a regulação direta pode trazer
certa imprevisibilidade em relação a aprovação da transferência de tecnologia, o que
desestimula as empresas estrangeiras. No Brasil, o controle direto sobre esses contratos é feito
pelo INPI desde a década de 70, mas, recentemente, vem sendo flexibilizado justamente por
conta desses dois aspectos. Assim sendo, é interessante que os países em desenvolvimento
também pensem em maneiras alternativas de assegurar a efetividade das transferências
tecnológicas e então aproveitar de fato todos os benefícios que este mecanismo tem a oferecer. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The research aims to investigate the importance of state control over transfer of technology
contracts and its relationship with the effectiveness of technology transfer. To do so, firstly, it
sought to understand the technology transfer process as a whole, also analyzing the main
difficulties faced by receiver countries and the relationship of this process with Intellectual
Property Rights (IPRs); then, in order to understand how technology transfer contracts are
formed, the regulatory regime for technology transfer, the basic structure of contracts and the
restrictive clauses that often integrate them were analyzed; finally, it started to study how state
control can be exerted over these contracts, which encompassed the exploration of contractual
principles that relate to this possibility of control, the detailing of direct and indirect regulation
regimes and the case of Brazil. Addressing the issue of technology transfer contracts and state
control is justified because in the current scenario this transfer process is one of the main tools
that developing countries have to accelerate their economic growth, but it is not always used in
its most effective way. The present study consists in bibliographical and documentary research,
using the monographic procedure method. With the survey of information throughout the
research and subsequent analysis, it was possible to conclude that technology receivers,
generally developing countries, have many difficulties to develop their own technologies and
exploit the technologies received in the best way. This results from a series of social, economic
and governmental factors, but also from the way in which contracts are structured, as they can
present restrictive conditions that end up preventing a legitimate exploitation of the technology
and can also bring a series of other disadvantages to the country. In view of this, state control
based on the direct regulation regime seems to provide a more concrete opportunity for the
country to avoid these drawbacks and ensure that technology transfer is effective, after all,
through indirect regulation it is only possible to prevent abuses when they are related to
competition. However, given the parameters established by TRIPS and the importance of free
enterprise in the global economy, direct regulation may end up being discouraged. In addition,
direct regulation can bring some unpredictability regarding the approval of the technology
transfer, which discourages foreign companies. In Brazil, direct control over these contracts has
been carried out by the INPI since the 70s, but, recently, it has been made more flexible
precisely due to these two aspects. Therefore, it is important for developing countries to also
think about alternative ways to ensure the effectiveness of technology transfers and then
actually take advantage of all the benefits that this mechanism can offer. |
pt_BR |
dc.format.extent |
70 |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
transferência de tecnologia |
pt_BR |
dc.subject |
desenvolvimento |
pt_BR |
dc.subject |
contratos |
pt_BR |
dc.subject |
controle estatal |
pt_BR |
dc.title |
Contratos de transferência de tecnologia e controle estatal |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |