Geoquímica de elementos maiores e isótopos estáveis de carbono e oxigênio em metacarbonatos do Complexo Metamórfico Brusque, região do Ribeirão do Ouro, Botuverá-SC

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Geoquímica de elementos maiores e isótopos estáveis de carbono e oxigênio em metacarbonatos do Complexo Metamórfico Brusque, região do Ribeirão do Ouro, Botuverá-SC

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Title: Geoquímica de elementos maiores e isótopos estáveis de carbono e oxigênio em metacarbonatos do Complexo Metamórfico Brusque, região do Ribeirão do Ouro, Botuverá-SC
Author: Almeida, Claudio Fiuza de
Abstract: O presente trabalho examinou o comportamento de isótopos de Oxigênio e Carbono em rochas metacarbonáticas do Complexo Metamórfico Brusque com o propósito de identificar e discutir o possível ambiente de formação (deposição) desta litologia. As amostras foram coletadas na pedreira Vargem Grande, localizada no município de Botuverá Estado de Santa Catarina. Foi desenvolvida uma caracterização petrográfica e a análise geoquímica de rocha total para selecionar os metacarbonatos puros. O trabalho propõe contribuir para a continuidade dos estudos do Complexo Metamórfico Brusque com o uso da tecnologia da geoquímica isotópica, fornecendo dados relacionados à possível origem de formação das rochas metacarbonáticas. O objeto de estudo foram rochas metacarbonáticas laminadas, com laminação reliquiar de origem sedimentar. A realização de um perfil de amostragem de rocha em cada um dos níveis encontrados no afloramento proporcionou uma análise de diferentes partes da laminação e isso possibilitou entender o ambiente deposicional e como essas laminações se formaram. A análise geoquímica foi utilizada para verificar a origem dos metacarbonatos e se eles têm uma origem puramente química ou não. Em outras palavras: se eles são metacarbonatos ou metacarbonatos silicosos. O uso dos dados geoquímicos de rocha total proporcionou um direcionamento importante na pesquisa, onde as proporções modais dos elementos químicos possibilitaram a investigação inicial da composição mineral de interesse para o presente trabalho, seguindo um parâmetro no qual os minerais silicáticos interferem no resultado da análise isotópica. O estabelecimento da classificação petrogenética colaborou para reforçar os dados geoquímicos e estabelecer uma melhor seleção amostral para a análise isotópica. O trabalho analisou rochas metacarbonáticas do CMB com o uso da geoquímica isotópica, que é uma técnica, que relaciona as razões isotópicas de elementos estáveis de carbono e oxigênio, determinados por ambientes geológicos. Pelo método de análise de razões e proporções isotópicas, estima-se, que a composição isotópica da água do mar nos tempos da deposição do carbonato sejam as mesmas que encontradas em rochas do periodo Fanerozóico. Sendo assim, ocorre a possibilidade de determinar o paleoambiente. Na caracterização petrogenética, foram determinados os tipos de carbonatos encontrados no estudo, como sendo mármores dolomíticos e mármores calcíticos, ambos silicosos. Os valores de δ18O apresentaram variação entre –2,12‰ a -13,65‰ VPDB, e os valores de δ13C variaram entre -0,77‰ a +1,85‰ VPDB. Isso mostra de acordo com (ROLLINSON, 1993), que são valores típicos de carbonatos que tiveram sua origem a partir da precipitação na água do mar, indicando que a deposição desses metacarbonatos se deu no ambiente marinho raso, o que está de acordo com a associação litológica observada em campo com os metapsamitos e metapelitos que também são rochas que se formam em ambiente marinho raso plataformal
Description: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Geologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/224214
Date: 2021-05-13


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