Nível de atividade física e risco cardiovascular aterosclerótico em adultos de Florianópolis, Santa Catarina: estudo de base populacional Epifloripa Adulto

DSpace Repository

A- A A+

Nível de atividade física e risco cardiovascular aterosclerótico em adultos de Florianópolis, Santa Catarina: estudo de base populacional Epifloripa Adulto

Show full item record

Title: Nível de atividade física e risco cardiovascular aterosclerótico em adultos de Florianópolis, Santa Catarina: estudo de base populacional Epifloripa Adulto
Author: Santos, Franco Andrius Ache dos
Abstract: O objetivo deste estudo foi analisar associações entre as mudanças no nível de atividade física de lazer em adultos e estimativa do risco cardiovascular pelo escore de Framingham e as prevalências de síndrome metabólica e aterosclerose subclínica, utilizando dados da pesquisa intitulada ?Estudo Epifloripa Adulto?, que incluiu uma amostra representativa de adultos de Florianópolis ? SC. Foi realizada uma análise longitudinal em estudo de base populacional, incluindo amostra de adultos (=20 anos) residentes em Florianópolis. O nível de atividade física foi avaliado nas ondas de 2009 e 2014, com base no questionário para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). A variável de exposição principal, mudança do nível de atividade física, foi categorizada em quatro grupos (inativo-inativo, inativo-ativo, ativo-inativo, ativo-ativo), de acordo com o nível de atividade física observado nas ondas de 2009 e 2014. Os desfechos deste estudo foram as prevalências de síndrome metabólica e aterosclerose subclínica e a estimativa do risco cardiovascular pelo escore de Framingham. Foram realizadas análises de Regressão Logística Multivariada com modelos de ajuste para variáveis sociodemográficas, tabagismo, variáveis clínicas e antropométricas. As prevalências gerais de síndrome metabólica, aterosclerose subclínica e risco cardiovascular moderado/alto, respectivamente, no estudo foram: 30,9% (IC95% 27,2-34,7); 25,0% (IC95% 21,5-28,8); 31,9% (IC95% 28,5-35,5). Adultos que deixaram de ser ativos e/ou mantiveram-se fisicamente inativos apresentaram respectivamente 108% e 124% maiores chances para a síndrome metabólica (OR=2,08; IC95% 1,30-3,33) e (OR=2,24; IC95% 1,38-3,65). A variável mudança do nível de atividade física não ficou associada significativamente à aterosclerose subclínica na análise. Entretanto, a probabilidade de aterosclerose subclínica foi menor entre os indivíduos que eram inativos e passaram a ser ativos e os que se mantiveram ativos nas duas ondas do estudo, respectivamente. Os adultos que se mantiveram fisicamente inativos no lazer no período apresentaram 82% maior chance para risco cardiovascular (OR=1,82; IC95% 1,02-3,25) quando comparados aos indivíduos que se mantiveram fisicamente ativos no mesmo período.Abstract: The aim of this study was to analyze the associations between changes in the level of leisure-time physical activity in adults and the estimation of cardiovascular risk by the Framingham score and the prevalence of metabolic syndrome and subclinical atherosclerosis, using data from the study entitled ?Study Epifloripa Adult?, which included a representative sample of adults from Florianópolis ? SC. A longitudinal analysis was carried out in a population-based study, including a sample of adults (=20 years) living in Florianópolis. The level of physical activity was assessed in the waves of 2009 and 2014, based on the questionnaire for Survaillance of Risk Factors and Protection for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL). The main exposure variable, change in physical activity level, was categorized into four groups (inactive-inactive, inactive-active, active-inactive, active-active), according to the level of physical activity observed in the 2009 and 2014 waves. The outcomes of this study were the prevalence of metabolic syndrome and subclinical atherosclerosis and the estimate of cardiovascular risk using the Framingham score. Multivariate Logistic Regression analyzes were performed with adjustment models for sociodemographic variables, smoking, clinical and anthropometric variables. The general prevalences of metabolic syndrome, subclinical atherosclerosis and moderate/high cardiovascular risk, respectively, in the study were: 30,9% (CI95% 27,2-34,7); 25,0% (CI95% 21,5-28,8); 31,9% (CI95% 28,5-35,5). Adults who stopped being active and/or remained physically inactive had 108% and 124% greater chances for metabolic syndrome, respectively (OR=2,08; CI95% 1,30-3,33) and (OR=2,24; CI95% 1,38-3,65). The variable change in physical activity level was not significantly associated with subclinical atherosclerosis in the analysis. However, the probability of subclinical atherosclerosis was lower among individuals who were inactive and became active and those who remained active in both waves of the study, respectively. Adults who remained physically inactive during leisure time had an 82% higher chance of cardiovascular risk (OR=1,82; CI95% 1,02-3,25) when compared to individuals who remained physically active in the same period.
Description: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2020.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220432
Date: 2020


Files in this item

Files Size Format View
PGSC0253-T.pdf 3.862Mb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show full item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar