A situação de desigualdade da mulher no mercado de trabalho brasileiro entre 2016-2019 à luz da economia neoclássica, marxista e feminista: três paradigmas em disputa

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A situação de desigualdade da mulher no mercado de trabalho brasileiro entre 2016-2019 à luz da economia neoclássica, marxista e feminista: três paradigmas em disputa

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Title: A situação de desigualdade da mulher no mercado de trabalho brasileiro entre 2016-2019 à luz da economia neoclássica, marxista e feminista: três paradigmas em disputa
Author: Rafael, Amanda dos Passos
Abstract: O presente estudo tem por objetivo discorrer acerca da mulher no mercado de trabalho brasileiro à luz de três paradigmas distintos: o neoclássico, o marxista e o da economia feminista. A reflexão segue uma breve análise do período de 2016-2019, que aponta dados empíricos retirados da PNADIBGE. Existem desigualdades no mercado de trabalho brasileiro que perpassam a questão de gênero – isto é, vão além da questão apenas das diferenças biológicas –, como diferenças salariais, dupla jornada de trabalho, segregação sexual e a inserção feminina em trabalhos mais instáveis. Estes são alguns dos nossos objetos de investigação. Como referencial teórico é apresentado o conceito de paradigmas de Thomas Kuhn, que compreende que a comunidade científica de cada escola de pensamento não irá provocar desacordo declarado sobre pontos fundamentais de suas teorias, Estas expõem uma visão de mundo própria a fim de solucionar os problemas sociais apontados, confiando na eficiência da sua comunidade científica. Além disso, apontamos princípios e conceitos da ciência econômica de cada uma das três comunidades cientificas em questão – neoclássica, marxista e da economia feminista –, concluindo, por fim, que aquela escola (teoria ou “paradigma”, no dizer de Kuhn) que melhor explica e equaciona os problemas de pesquisa em prol da igualdade de gêneros é o paradigma da economia feminista.The present study aims to discuss women in the Brazilian labor market in the light of three distinct paradigms: the neoclassical, the Marxist and the feminist economics. The reflection follows a brief analysis of the 2016-2019 period, which points to empirical data taken from PNAD / IBGE. There are inequalities in the Brazilian labor market that permeate the issue of gender - that is, they go beyond the question of only biological differences - such as wage differences, double working hours, sexual segregation and female insertion in more unstable jobs. These are some of our objects of investigation. As a theoretical reference, Thomas Kuhn's concept of paradigms is presented, which understands that the scientific community of each school of thought will not provoke declared disagreement about fundamental points of their theories. These expose their own worldview in order to solve social problems appointed, relying on the efficiency of its scientific community. In addition, we point out principles and concepts of economic science for each of the three scientific communities in question - neoclassical, marxist and feminist economics -, finally concluding that school (theory or “paradigm”, in Kuhn's words) that best explains and equates research problems in favor of gender equality is the paradigm of feminist economics.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/218382
Date: 2020-12-04


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