Alterações na composição corporal estão associadas à menor reatividade da frequência cardíaca ao estresse mental agudo em homens jovens

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Alterações na composição corporal estão associadas à menor reatividade da frequência cardíaca ao estresse mental agudo em homens jovens

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Title: Alterações na composição corporal estão associadas à menor reatividade da frequência cardíaca ao estresse mental agudo em homens jovens
Author: Formolo, Natália Paludo Silveira
Abstract: O estilo de vida moderno favorece o estresse mental, o sedentarismo e acúmulo de gordura no tecido adiposo visceral, podendo levar ao aumento da espessura da camada intima média da carótida (IMT), bem como alterações na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), aumentando o risco para doenças cardiovasculares. Contudo, ainda não está totalmente claro, se a composição corporal, IMT, VFC, e níveis de atividade física modificam a reatividade cardiovascular a uma situação de estresse mental agudo (EMA). Assim, o objetivo geral do presente estudo foi avaliar a reatividade cardiovascular ao EMA em homens jovens e verificar a sua relação com fatores de risco cardiovascular. Sessenta e seis homens entre 18 a 35 anos (26,12 ± 4,32 anos) participaram do estudo. Os participantes responderam o Questionário Internacional de Atividade Física, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse e o Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh, fizeram avaliações antropométricas, composição corporal, ultrassonografia da artéria carótida direita e utilizaram acelerômetros para verificar os níveis de atividade física e qualidade do sono. Por fim, foi realizado o teste de indução ao EMA através do Teste de Cores e Palavras Stroop (com avaliações de parâmetros cardiovasculares simultâneos), Dividindo os participantes pela relação cintura/estatura (RCE): Grupo Alto Risco Cardiovascular (ARC; RCE = 0,5; n=17) e Grupo Baixo Risco Cardiovascular (BRC; RCE < 0,5; n=17), pior composição corporal, menores níveis de atividade física, e maior IMT foram demosntrados no grupo ARC quando comparados ao grupo BRC. A análise da reatividade da FC em resposta ao EMA apontou uma interação entre o tempo e o risco cardiovascular. Para entender melhor as respostas da FC ao EMA, os participantes foram estratificados em 3 grupos (? FC Baixo; ? FC Médio; ? FC Alto) de acordo com a reatividade pico da FC ao EMA. Os achados demosntraram que a composição corporal parece ser um fator importante para os níveis de resposta da FC ao estresse mental agudo, pois o grupo ? FC Alto apresentou melhor composição corporal quando comparado aos grupos ? FC Médio e ? FC Baixo. Por fim, foram econtradas correlações entre a reatividade pico da FC durante o EMA e parâmetros da VFC avaliada antes do EMA. Especificamente, no domínio do tempo encontramos uma correlação positiva entre a RMSSD com o ? pico da FC durante o EMA. No domínio da frequência, observamos a correlação negativa entre a razão LF/HF com o ? pico da FC durante o EMA. Os resultados do presente estudo indicam que fatores de risco cardiovascular estão associados com uma redução na reatividade da FC ao EMA, sendo que, a composição corporal parece estar associada a essas alterações. Além disso, o maior balanço simpato-vagal prévio ao EMA parece estar associado com uma menor resposta da FC durante o EMA. Futuros estudos são necessários para elucidar quais são as implicações clínicas dessas alterações na resposta cardiovascular a situações do EMA.Abstract: The modern lifestyle facilitates the mental stress, sedentary behavior, and visceral adiposetissue fat accumulation that can lead to the thickening of the carotid intima-media thickness (IMT) and heart rate variability (HRV) alterations, increasing the risk of cardiovascular diseases. However, it is not completely understood if the body composition, IMT, HRV, and the levels of physical activity modulate the cardiovascular reactivity to a given acute-mental stress (AMS) stimulus. Therefore, this study aimed to evaluate the cardiovascular reactivity to AMS in young men and analyze its correlation with cardiovascular risk factors. Sixty-six men, aging between 18 to 35 years old (mean 26.12 ± 4.12 years) took part in this study. The subjects answered the International Questionnaire of Physical Activity, The Anxiety, Depression and Stress Scale, The Pittsburgh Sleep Quality Index, underwent anthropometric and body composition assessment, right-carotid artery ultrasonography, and wore accelerometers to estimate the physical activity levels and sleep quality. Lastly, the participants were exposed to the AMS through the Colors and Words Stroop Test while their cardiovascular response was being measured. When grouping the subjects by the waist/height ratio (WH): High Cardiovascular Risk (HCR; WH = 0,5; n=17) and Low Cardiovascular Risk (LCR; WH < 0,5; n=49), impaired body composition, lower physical activity levels, and higher IMT were demonstrated in the HCR group when compared to the LCR group. The analysis of the heart rate (HR) reactivity to AMS showed an interaction between cardiovascular risk and time. For a better understanding of, the participants were stratified in 3 groups (Low ? HR; Average ? HR, and High ? HR) according to the HR peak in response to the AMS. The data showed that the body composition may be an important factor modulating the HR response to AMS, given that the High ? HR group presented better body composition when compared to the Low ? HR and Average ? HR groups. Finally, correlations between the peak HR reactivity during the AMS and the HRV parameters assessed before the AMS were demonstrated. Specifically, a positive correlation between the RMSSD and the peak ? HR during the AMS was observed on the time domain. A negative correlation between the LF/HF ration and the peak ? HR during the AMS was also observed. The results of the present study indicate that cardiovascular risk factors are associated with a reduction in the HR reactivity to AMS, with the body composition likely being associated with such alterations. Adittionally, higher sympathovagal balance before EMA seems to be associated with a lower HR response during EMA. Future studies are needed to elucidate the clinical relevance of these alterations.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2020.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216694
Date: 2020


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