Prostitutas travestis e transexuais do Jd. Itatinga - SP: narrativas da atuação da polícia na zona

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Prostitutas travestis e transexuais do Jd. Itatinga - SP: narrativas da atuação da polícia na zona

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Zucco, Luciana Patrícia
dc.contributor.author Mendonça, Carolina Camarotto
dc.date.accessioned 2020-10-21T21:29:47Z
dc.date.available 2020-10-21T21:29:47Z
dc.identifier.other 370083
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216446
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2020.
dc.description.abstract A presente pesquisa analisou o papel da polícia como agente do Estado na regulação da prostituição a partir das narrativas de prostitutas, mulheres trans e travestis, da zona do Jardim Itatinga, em Campinas/SP. O estudo contou com uma revisão bibliográfica sobre prostituição e polícia no contexto brasileiro, e trabalho de campo na zona do Jardim Itatinga, tendo como instrumentos de coleta de dados a observação direta e cinco entrevistas semiestruturadas. A prostituição foi entendida aqui como um trabalho, uma atividade remunerada e uma fonte de renda para diversas famílias. Soma-se a esse entendimento, a condição contraditória que representa para as mulheres entrevistadas, tanto de reprodução da opressão patriarcal, cissexista e racista, quanto de resistências, afetos e solidariedades. Procurei escapar do binômio que a prostituição mobiliza, a saber: dominação versus subversão, pois os dados não se limitam a tais polarizações, mas compreendem uma rede articulada de opressões, resistências e possibilidades. Da mesma forma, a polícia foi entendida como parte da sociedade e reprodutora de suas opressões, propagadora do patriarcado racista e cissexista, na mesma medida em que promove segurança e proteção. A atuação policial é resultado direto de uma sociedade desigual e hierarquizada, sendo fortemente marcada pela imagem do policial homem herói. Nas narrativas das prostitutas apareceram três formas de atuação policial, relacionadas à segurança, violência e autoridade. A atuação policial voltada à prostituição é resultado da interpretação que os policiais têm sobre os papéis de gênero, o trabalho sexual, sua relação com as sujeitas que o exercem e os demais sujeitos que ocupam o espaço da zona de prostituição. Assim, constatei que a atuação policial não é homogênea ou uniforme, tampouco é determinada apenas pela regulamentação da prostituição; por vezes, significa violência articulada às opressões da sociedade e, em outras, segurança relacionada ao contexto de criminalidade e violência.
dc.description.abstract Abstract: This research analyzed the role of the police, as a State agent, in the regulation of prostitution from the narratives of prostitutes, transgender and transvestite women, from Jardim Itatinga, Campinas / SP. The study included a literature review about prostitution and police in the Brazilian context, and fieldwork in the Jardim Itatinga area, having as data collection instruments direct observation and five semi-structured interviews. Prostitution was understood here as a job, a paid activity and a source of income for several families. Added to this understanding, the contradictory condition that represents for the women interviewed, both the reproduction of patriarchal, cissexist and racist oppression, as well as resistance, affection and solidarity. I have tried to escape the binomial that prostitution mobilizes, namely: domination versus subversion, since the data are not limited to such polarizations, but comprise an articulated network of oppressions, resistances and possibilities. Similarly, the police were understood as part of society and, therefore, a reproducer of its oppressions, propagating racist and cissexist patriarchy, as well as promoting security and protection. Police action is a direct result of an unequal and hierarchical society, strongly affected by the image of the male hero police officer. In the narratives of prostitutes interviewed appeared three forms of police action, related to security, violence and authority. The police action aimed at prostitution is the result of the interpretation that the police have about gender roles, sex work, its relationship with the subjects who exercise it and the other subjects that occupy the space of the prostitution zone. Thus, I found that police activity is not homogeneous or uniform, nor is it determined solely by the regulation of prostitution; sometimes it means violence linked to the oppressions of society, and sometimes security related to the context of crime and violence. en
dc.format.extent 124 p.| il., gráf.
dc.language.iso por
dc.publisher 2020
dc.subject.classification Serviço social
dc.subject.classification Prostituição
dc.subject.classification Travestis
dc.subject.classification Transexuais
dc.subject.classification Polícias
dc.title Prostitutas travestis e transexuais do Jd. Itatinga - SP: narrativas da atuação da polícia na zona
dc.type Dissertação (Mestrado)


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