Influência do término cervical com e sem preparo na adaptação marginal e interna de laminados cerâmicos

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Influência do término cervical com e sem preparo na adaptação marginal e interna de laminados cerâmicos

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Título: Influência do término cervical com e sem preparo na adaptação marginal e interna de laminados cerâmicos
Autor: Guedes, Marília Barroso
Resumo: O objetivo deste estudo in vitro foi comparar a adaptação marginal cervical e interna de laminados cerâmicos confeccionados com cerâmica vítrea reforçada com dissilicato de lítio, com e sem término cervical. Para este fim, 20 incisivos inferiores humanos hígidos foram selecionados e divididos em dois grupos (n=10): GCT - Dentes com término cervical com profundidade de 0,3mm; GST - Dentes sem término cervical. Em ambos os grupos foi realizado a remoção de áreas retentivas e ângulos vivos. Os dentes foram moldados com silicone de adição e 20 restaurações cerâmicas foram confeccionados com dissilicato de lítio injetado, com espessura padrão de 0,3mm. A adaptação marginal foi avaliada por meio da técnica da réplica. Para tal, a peça cerâmica foi posicionada sobre o preparo e estabilizada com um anel elástico. Em seguida, uma moldagem da superfície vestibular foi realizada com silicone de adição e vazada com resina epóxica. A mensuração da discrepância marginal foi realizada por meio do Microscópio Eletrônico de Varredura (100x). Para a avaliação da adaptação interna foi utilizada a técnica do cimento análogo. A simulação da cimentação foi realizada com silicone de adição e a película de silicone foi mensurada no Estereomicroscópio (80x). Os resultados foram submetidos aos testes T de Student?s, ANOVA (one-way) e post hoc de Tukey (p = 0,05). Observou-se que houve diferença estatisticamente significativa na adaptação marginal cervical entre os grupos (p=0,000), sendo o menor valor observado para GCT (67,77 µm) e o maior valor para GST (95,58 µm). Em relac¸a~o a adaptac¸a~o interna, na~o houve diferenc¸a significativa entre os grupos independente das regiões do preparo (p=0,129). Em ambos os grupos os menores valores de adaptação interna foram na região de abertura marginal. Concluiu-se que o término cervical tornou a adaptação marginal cervical mais precisa em laminados cerâmicos de dissilicato de lítio. No entanto, nos preparos sem término cervical, a adaptação marginal cervical apresentou valores dentro do limite aceitável clinicamente. Em relação à adaptação interna, não houve diferença entre a realização ou não do preparo.Abstract: The aim of this in vitro study was to compare the cervical and internal marginal adaptation of ceramic laminates made with lithium disilicate reinforced glass ceramics, with and without cervical termination. To this end, 20 healthy human lower incisors were selected and divided into two groups (n = 10): GCT - teeth with cervical termination with a depth of 0.3mm; GST - Teeth without cervical termination. In both groups, retentive areas and living angles were removed. The teeth were molded with addition silicone and 20 ceramic restorations were made with injected lithium disilicate, with a standard thickness of 0.3mm. Marginal adaptation was assessed using the replica technique. For this, the ceramic piece was positioned on the preparation and stabilized with an elastic ring. Then, a buccal surface was molded with addition silicone and cast with epoxy resin. Measurement of marginal discrepancy was performed using the Scanning Electron Microscope (100x). For the evaluation of internal adaptation, the analogous cement technique was used. The cementation simulation was performed with addition silicone and the silicone film was measured in the Stereomicroscope (80x). The results were submitted to Student's T-tests, one-way ANOVA and Tukey's post hoc tests (p = 0.05). There was a statistically significant difference in cervical marginal adaptation between groups (p = 0.000), with the lowest value observed for GCT (67.77 µm) and the highest value for GST (95.58 µm). Regarding internal adaptation, there was no significant difference between groups regardless of preparation regions (p = 0.129). In both groups the lowest values of internal adaptation were in the marginal opening region. It was concluded that the cervical termination made the cervical marginal adaptation more accurate in lithium disilicate ceramic laminates. However, in preparations without cervical termination, marginal cervical adaptation presented values within the clinically acceptable limit. Regarding internal adaptation, there was no difference between the preparation or not of the preparation.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2019.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215393
Data: 2019


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