Relatório Anual 2016

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Title: Relatório Anual 2016
Author: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago; Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, Superintendência de Serviços Especializados e Regulação
Abstract: O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC) realizou aproximadamente 210.000 atendimentos para suporte ao diagnóstico e tratamento de intoxicações, desde que iniciou suas atividades em 1984. No ano de 2016 foram 13.055 atendimentos, dos quais 12,375 (94,8%) casos de exposição humana, 90 (0,7%) casos de exposição animal e 590 (4,5%) solicitações de informação, sem a existência de uma vítima exposta. Além do atendimento dos casos foram realizados mais 29.167 acompanhamentos de casos até o encerramento e 54 atividades de educação ou orientação em grupo na comunidade ou para profissionais da saúde. O CIATox/SC recebeu 350 animais para identificação. Os grupos de agentes responsáveis pelo maior número de atendimentos foram os Medicamentos (27,0%) e os Animais Peçonhentos/Venenosos (26,8%). A maioria das solicitações foi proveniente do estado de Santa Catarina, sendo 28,1% da Macrorregião da Grande Florianópolis. Os meses quentes são os de maior ocorrência de atendimentos, principalmente em decorrência do aumento do número de casos de animais peçonhentos. A maior parte das solicitações foi realizada por profissionais da área da saúde (84,5%), principalmente médicos (76,5%) provenientes de Hospitais (62,2%), Unidades de Pronto Atendimento (15,3%) e Unidades Básicas de Saúde (5,8%). Nos casos humanos a exposição ocorreu principalmente nas residências (70,6%) em zona urbana (70,0%). A distribuição dos casos humanos por gênero é semelhante entre o gênero feminino (51,3%) e masculino (48,3%). Observa-se predominância das exposições na faixa etária das crianças de 1 a 4 anos (16,9%), nos adultos jovens de 20 a 29 anos (17,7%) e de 30 a 39anos (15,2%). A principal circunstância de exposição foi acidental (55,0%), seguida das tentativas de suicídio (22,6%) e do acidente ocupacional (8,3%). A via oral foi a mais comum em 43,4% dos casos; seguida da mordida, picada ou contato com animais (39,0%). A maior parte das exposições humanas atendidas em 2016 foram exposições em que o paciente apresentou manifestações clínicas leves (54,4%). Ocorreram 76 óbitos em um total de 12.375 casos atendidos (0,6%). Destes, 59 casos (0,5%) foram óbitos relacionados à intoxicação e 17 casos (0,1%) foram óbitos por outra causa. Dos 59 óbitos decorrentes de intoxicação 17 foram causados por Agrotóxicos (28,8%), 15 por Medicamentos (25,4%), 13 por Drogas de Abuso (22,0%), cinco por Produtos Químicos (8,5%), cinco (13,7%) pela Associação de Grupos, dois por Animais Peçonhentos (3,4%) e dois (3,4%) por Produtos Veterinários. A circunstância mais frequente, nos casos que evoluíram a óbito, foi a tentativa de suicídio com 35 casos (59,3%). Na distribuição dos óbitos de acordo com o gênero do paciente houve predominância do gênero masculino com 37 casos (62,7%) e 22 casos do feminino (37,3%). A faixa etária de maior ocorrência foi de 30 a 39 anos (14 casos).
Description: Relatório Anual 2016
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204905
Date: 2017


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