Abstract:
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Introdução: A população brasileira de idosos vem crescendo bastante com o decorrer dos anos, junto a esse crescimento vem aumentando os índices de doenças crônicas não transmissíveis, principalmente o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que acomete de 90% a 95% dos casos de DM. Esse agravo quando aliado com o envelhecimento tem impactos negativos sobre a capacidade funcional, no entanto quando se mantém uma prática regular de exercícios físicos, a capacidade funcional pode ser mantida ou até mesmo melhorada. Objetivo: O objetivo desse estudo foi comparar a capacidade funcional de idosas com e sem DM2 praticantes de exercícios físicos. Métodos: Foi realizada uma pesquisa transversal de natureza aplicada, da qual participaram do estudo 26 idosas com e sem DM2 praticantes de exercícios físicos de um projeto de extensão para terceira idade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dessas idosas 13 formaram o grupo sem dm2 (GSDM) e 13 o grupo com DM2 (GDM), as quais realizaram a bateria de testes de Rikli e Jones para mensurar variáveis da capacidade funcional como força e resistência de membros inferiores e superiores, flexibilidade, resistência aeróbica e mobilidade física (velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico). Para a caracterização da amostra e descrição dos dados, foi utilizado a média e o desvio padrão e para a comparação entre os dois grupos analisados foi utilizado o teste t de student independente, adotando-se um nível de significância de 5%. Todos os dados foram analisados no software SPSS, versão 20.0. Resultados: Não houve diferenças significativas entre os grupos nos testes analisados, Levantar e Sentar (GSDM: 19,39±5,19; GDM: 18,85±4,60; p=0,782); Flexão de Cotovelos (GSDM: 22,62±3,50; GDM: 22,54±4,37; p=0,961); Sentar e Alcançar (GSDM: 7,85±11,79; GDM: 4,46±6,53; p=0,377); Equilíbrio Dinâmico (GSDM: 5,63±0,67; GDM: 5,70±0,54; p=0,785); Alcançar atrás das costas (GSDM: -2,27±7,01; GDM: -7,42±7,38; p=0,080); Andar 6 minutos (GSDM: 545,83±77,22; GDM: 532,70±49,31; p=0,614). Conclusão: A partir dos resultados encontrados no presente estudo, podemos observar que a capacidade funcional de idosas com DM2 se manteve igualada a das idosas sem DM2, podendo atribuir esse resultado benéfico à prática regular de exercícios físicos. |