Bas Jan Ader e a poética da queda

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Title: Bas Jan Ader e a poética da queda
Author: Scóz, Flávia Genovez
Abstract: Bas Jan Ader foi um artista breve, no tempo e no espaço, suspenso nas suas quedas performáticas, suspenso entre ele e o abismo que não cessou de procurar. Articular suas obras é ser lançada nessa suspensão. Esse texto foi montado, escrito, costurado e bordado a partir da leitura de imagens, visuais e textuais. Ele leva à bordo uma espécie de navegação à vela feita entre as obras de Bas Jan Ader e as imagens de textos, que cruzam esse barco como ondas agitadas e calmarias que atravessam a deriva de uma nau.frágil.Por considerar a queda como potência poética, a presente pesquisa soltou suas amarras e se lançou nessa navegação absurda. Cair é na maior parte das vezes um movimento invisível, lento e imediato . Essa característica faz com que a queda seja também regida por uma porção de acaso. Lentamente está acontecendo a todo momento. A noite precisa de um dia inteiro para em algum instante ser finalmente noite. O sono precisa de uma jornada inteira para acontecer no seio noturno. A queda precisa de um impulso, de uma preparação deliberada para que em algum momento exato e ocasional se inicie. Ou seja, a queda já está dada antes da queda em si. E é nessas condições que tudo está a todo momento caindo. Morre-se um pouco a cada dia, para em algum instante, ao acaso, morrer-se de uma vez por todas.Abstract : Bas Jan Ader was a brief artist, in time and space, suspended in his performative falls, suspended between him and the abyss he did not leave to search. To articulate his works is to be hurl in this suspension. This text was assembled, written, sewn and embroidered from reading images, visuals and textuals. He carries on board a kind of sailing sail between the works of Bas Jan Ader and the images of texts, which cross this boat like heaving waves and calms tides that go through the drift of a ship.weak. Considering the fall as poetic power, the present research loosened the ropes and threw itself in this absurd navigation. Falling is most often an invisible movement, \"slow and immediate\". This characteristic makes the fall also conducted by a portion of haphazard. Slowly it is happening all the time. The night needs a whole day to at some point be finally night. Sleep needs a whole journey to take place in the night. The fall needs an impulse, a deliberate preparation for an exact and occasional start. That is, the fall is already given before the fall itself. And it is under these conditions that everything is falling all the time. We die a little every day, to at some moment, at instant, die once and for all.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2018.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194260
Date: 2018


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