"Somos ensinadas a respeitar o lar": dominação, resistência e a pluralidade de experiências de mulheres moçambicanas

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"Somos ensinadas a respeitar o lar": dominação, resistência e a pluralidade de experiências de mulheres moçambicanas

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Título: "Somos ensinadas a respeitar o lar": dominação, resistência e a pluralidade de experiências de mulheres moçambicanas
Autor: Chirindza, Liendina Joaquim
Resumo: Este trabalho versa sobre pluralidades de experiências, relação de gênero e resistências de mulheres moçambicanas particularmente mulheres da cidade de Lichinga. A pesquisa tem como objetivo compreender como é que mulheres jovens, nascidas e educadas numa cultura dominante, que dita como devem ser e parecer conseguem resgatar seus direitos e vão se colocando no centro do poder. Estudamos este fenômeno fora do feminismo branco e Ocidental, dando lugar a outras diversas e diferentes perspectivas teorias. Por conta disso, valemo-nos da teoria afrocentrada, escolhendo obviamente, a teoria de mulherisma africana de Nah Dove (1998). Ao levantar tal debate esperamos contribuir na literatura sociológica, cultural de estudos sobre mulheres, tema este que tem levantado interessantes abordagens. Fizeram parte desta pesquisa mulheres com idades que partiam dos 22 aos 48 anos de idade. Com esta pesquisa compreendemos o embate entre os processos de dominação e como essas mulheres têm travado as lutas contra as desigualdades de gênero na sua cultura. Para a construção dos dados adotamos a pesquisa qualitativa e fizemos uso de entrevistas semiestruturadas, observações e histórias de vida. A realização desta pesquisa permitiu compreender como o mundo das mulheres deve ser olhado na sua plenitude e complexidade. Neste trabalho a cultura mostrou-se como o espaço escolhido por nossas entrevistadas para a sua militância. Pois o trabalho demonstra que as nossas entrevistadas estabelecem continuidade e algumas rupturas com práticas tradicionais. Daí que a cultura não é compreendida como simplesmente um espaço de limites.Abstract : This study focus on plurality of experiences about gender relations, resistance of Mozambican women, particularly women from the Lichinga City.The research aims to understand how young women, born and educated in a dominant culture, determines how they should be and seem to be able to rescue their rights and are putting themselves at the center of power. We study this phenomenon beyond the Western and White feminism, precisely because it is by asking the rigors of their own culture that they carry forward their struggles. Because of this, we based on the Afro-centered theory, choosing, of course, Nan Dove's theory of African feminism (1998). Raising this issue, we hope to contribute to the sociological and cultural literature of women's studies, a topic that has raised interesting approaches.This study was carried out by women aged between 22 and 48 years. With this research we understand the clash between the processes of domination and how these women have fought the struggles against gender inequalities in their culture. For data collection we adopted the qualitative research and we used the semi structured interviews, observations and life histories.The realization of this research allowed us to understand how the world of women should be perceived in its fullness and complexity. In this study the culture was shown as the space chosen by our interviewees for their militancy. Since the study shows that our interviewees establish continuity and some ruptures with traditional practices. Therefore the culture is not understood as simply a space of limits.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2017.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188199
Data: 2017


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