dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Philippi, Jeanine Nicolazzi |
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dc.contributor.author |
Alves, Charles Braga |
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dc.date.accessioned |
2017-12-13T14:12:30Z |
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dc.date.available |
2017-12-13T14:12:30Z |
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dc.date.issued |
2017-12-13 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182149 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O presente trabalho objetiva analisar de que maneira o conceito de inoperosidade apresenta-se na construção teórica do filósofo italiano Giorgio Agamben, a um só tempo, como fonte primordial e como possível via de fuga do governo econômico-teológico moderno. Procura-se compreender, primeiramente, como se estabelecem os processos de captura da potência humana pelos dispositivos governamentais hodiernos a partir da identificação das profundas assinaturas teológicas que ainda carregam. Busca-se, em seguida, verificar como a manutenção de tais assinaturas contribuem para sacralização da economia moderna, para instauração do estado de exceção como paradigma político dominante, para fundamentação do controle biopolítico da vida e para o contínuo impedimento da apropriação da historicidade pelos homens. Intenta-se, ademais, demonstrar os vínculos entre a captura da inoperosidade e a ampliação de processos de dessubjetivação, de expropriação da capacidade linguística humana e de interdição da ética. Tem-se, desse modo, o propósito de demonstrar por que o reconhecimento da inoperosidade essencial dos homens, atualmente capturada no interior da máquina econômico-governamental, é imprescindível para viabilizar a formulação de uma alternativa à ontologia da operatividade e do comando, bem como para permitir o pensamento de uma ética e de uma política inteiramente liberadas dos conceitos de dever e de vontade. Tenta-se justificar por que a recuperação da inoperosidade é fundamental para desativação da máquina e para evitar a catástrofe do sujeito, caracterizada por seu radical apagamento como local da contingência. Argumenta-se, ainda, que um livre uso dos corpos e das coisas, destituído de toda relação com a propriedade e com o comando, é a única forma de vida razoável para os homens quando passam a se reconhecer como seres de pura potência. Pretende-se, por meio desse percurso, apreender a proposta filosófica agambeniana de construção de uma comunidade baseada em formas-de-vida absolutamente profanas, insalváveis e ingovernáveis, que atingiram a perfeição de sua própria potência e de sua própria comunicabilidade, e sobre as quais a soberania e o direito não têm mais nenhum domínio. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O presente trabalho objetiva analisar de que maneira o conceito de inoperosidade apresenta-se na construção teórica do filósofo italiano Giorgio Agamben, a um só tempo, como fonte primordial e como possível via de fuga do governo econômico-teológico moderno. Procura-se compreender, primeiramente, como se estabelecem os processos de captura da potência humana pelos dispositivos governamentais hodiernos a partir da identificação das profundas assinaturas teológicas que ainda carregam. Busca-se, em seguida, verificar como a manutenção de tais assinaturas contribuem para sacralização da economia moderna, para instauração do estado de exceção como paradigma político dominante, para fundamentação do controle biopolítico da vida e para o contínuo impedimento da apropriação da historicidade pelos homens. Intenta-se, ademais, demonstrar os vínculos entre a captura da inoperosidade e a ampliação de processos de dessubjetivação, de expropriação da capacidade linguística humana e de interdição da ética. Tem-se, desse modo, o propósito de demonstrar por que o reconhecimento da inoperosidade essencial dos homens, atualmente capturada no interior da máquina econômico-governamental, é imprescindível para viabilizar a formulação de uma alternativa à ontologia da operatividade e do comando, bem como para permitir o pensamento de uma ética e de uma política inteiramente liberadas dos conceitos de dever e de vontade. Tenta-se justificar por que a recuperação da inoperosidade é fundamental para desativação da máquina e para evitar a catástrofe do sujeito, caracterizada por seu radical apagamento como local da contingência. Argumenta-se, ainda, que um livre uso dos corpos e das coisas, destituído de toda relação com a propriedade e com o comando, é a única forma de vida razoável para os homens quando passam a se reconhecer como seres de pura potência. Pretende-se, por meio desse percurso, apreender a proposta filosófica agambeniana de construção de uma comunidade baseada em formas-de-vida absolutamente profanas, insalváveis e ingovernáveis, que atingiram a perfeição de sua própria potência e de sua própria comunicabilidade, e sobre as quais a soberania e o direito não têm mais nenhum domínio. |
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dc.description.abstract |
O presente trabalho objetiva analisar de que maneira o conceito de inoperosidade apresenta-se na construção teórica do filósofo italiano Giorgio Agamben, a um só tempo, como fonte primordial e como possível via de fuga do governo econômico-teológico moderno. Procura-se compreender, primeiramente, como se estabelecem os processos de captura da potência humana pelos dispositivos governamentais hodiernos a partir da identificação das profundas assinaturas teológicas que ainda carregam. Busca-se, em seguida, verificar como a manutenção de tais assinaturas contribuem para sacralização da economia moderna, para instauração do estado de exceção como paradigma político dominante, para fundamentação do controle biopolítico da vida e para o contínuo impedimento da apropriação da historicidade pelos homens. Intenta-se, ademais, demonstrar os vínculos entre a captura da inoperosidade e a ampliação de processos de dessubjetivação, de expropriação da capacidade linguística humana e de interdição da ética. Tem-se, desse modo, o propósito de demonstrar por que o reconhecimento da inoperosidade essencial dos homens, atualmente capturada no interior da máquina econômico-governamental, é imprescindível para viabilizar a formulação de uma alternativa à ontologia da operatividade e do comando, bem como para permitir o pensamento de uma ética e de uma política inteiramente liberadas dos conceitos de dever e de vontade. Tenta-se justificar por que a recuperação da inoperosidade é fundamental para desativação da máquina e para evitar a catástrofe do sujeito, caracterizada por seu radical apagamento como local da contingência. Argumenta-se, ainda, que um livre uso dos corpos e das coisas, destituído de toda relação com a propriedade e com o comando, é a única forma de vida razoável para os homens quando passam a se reconhecer como seres de pura potência. Pretende-se, por meio desse percurso, apreender a proposta filosófica agambeniana de construção de uma comunidade baseada em formas-de-vida absolutamente profanas, insalváveis e ingovernáveis, que atingiram a perfeição de sua própria potência e de sua própria comunicabilidade, e sobre as quais a soberania e o direito não têm mais nenhum domínio. |
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dc.format.extent |
138 |
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dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.title |
Diagnósticos de captura e vias de fuga em Giorgio Agamben: a dupla condição da inoperosidade perante a máquina econômico-governamental |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |