Uso e cobertura do solo no entorno de populações de butiá, Butia catarinensis Noblick & Lorenzi nos Areais da Ribanceira, Santa Catarina

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Uso e cobertura do solo no entorno de populações de butiá, Butia catarinensis Noblick & Lorenzi nos Areais da Ribanceira, Santa Catarina

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Título: Uso e cobertura do solo no entorno de populações de butiá, Butia catarinensis Noblick & Lorenzi nos Areais da Ribanceira, Santa Catarina
Autor: Henrique, Fernanda Lamin
Resumo: A Mata Atlântica é um hotspot mundial para a conservação da biodiversidade que compreende formações florestais e ecossistemas associados, como a restinga, vegetação pioneira típica da zona costeira brasileira. A restinga vem sendo bastante degradada devido à intensa urbanização desde a colonização europeia e também provém diversos serviços ecossistêmicos, como a utilização da palmeira Butia catarinensis, o butiá. O uso da terra tem transformado grande parte da superfície do planeta pela conversão de paisagens naturais e frequentemente isso acarreta na degradação do meio ambiente. A ecologia da paisagem pode contribuir para a compatibilização do uso da terra de forma sustentável com o auxílio de algumas ferramentas computacionais, como os Sistemas de Informações Geográficas. Neste trabalho foi analisada a mudança do uso e cobertura do solo no entorno de butiazais, aglomerados de butiá, na região dos Areais da Ribanceira, município de Imbituba (Santa Catarina) e os impactos para as populações da palmeira. A mudança temporal da paisagem foi avaliada nas datas de 1957, 1978 e 2011 e a paisagem atual no ano de 2016. As áreas de butiazal e as classes de uso e cobertura do solo foram identificadas e mapeadas através dos softwares computacionais Multispec e ArcGis. Foi observada uma conversão da paisagem ao longo do período entre 1957 e 2011, com um aumento do número de classes e uma grande redução na área ocupada pela restinga arbustiva em estágio médio-avançado, totalizando 232,329 hectares. A análise do ano de 2016 compreendeu uma área terrestre de 2.624,967 hectares, com 17 classes de uso e cobertura do solo e 368 manchas distribuídas em diferentes tamanhos na paisagem. A classe restinga arbustiva em estágio inicial foi predominante e o impacto ambiental mais frequente foi a perda e fragmentação de hábitat. Concluiu-se que a área de influência dos butiazais possui uma matriz antropizada, heterogênea e fragmentada. Considerando a paisagem original dos Areais da Ribanceira, o impacto da prática agrícola no passado foi preponderante para a fragmentação das populações de butiá e na redução na abundância de indivíduos. Os interesses econômicos na região representam uma forte ameaça, pois permitem que a paisagem continue em processo de conversão, modificando a matriz de área verde que ainda pode contribuir para a manutenção do ecossistema local.
Descrição: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175146
Data: 2017-02-10


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