Diagnóstico audiológico de bebês no estado de Santa Catarina

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Diagnóstico audiológico de bebês no estado de Santa Catarina

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Title: Diagnóstico audiológico de bebês no estado de Santa Catarina
Author: Marconssoni, Bruna Giovana
Abstract: Introdução: A deficiência auditiva (DA) é invisível ao nascimento, porém se tornará evidente mais tarde. Crianças que não apresentarem resultados satisfatórios na Triagem Auditiva Neonatal (TAN), bem como no reteste, devem ter acesso ao diagnóstico para confirmar a perda auditiva no máximo até o terceiro mês de vida. Após o diagnóstico, as crianças que apresentam DA necessitam dar início o mais rápido possível à intervenção terapêutica, preferencialmente até o sexto mês de vida. Objetivos: Analisar a situação do diagnóstico audiológico de bebês que falharam na TAN no estado de Santa Catarina. Métodos: Estudo do tipo descritivo, transversal, realizado com serviços que realizam a TAN e o diagnóstico audiológico de bebês no estado de Santa Catarina, cadastrados no banco de serviços do Grupo de Apoio à Triagem Auditiva Neonatal Universal (GATANU), no período de agosto a setembro de 2014. Inicialmente foi encaminhado um e-mail aos coordenadores dos serviços convidando-os a participar da pesquisa e após confirmação do aceite foi encaminhado um questionário com questões abertas a respeito da realização do diagnóstico audiológico e sobre a Triagem Auditiva Neonatal (TAN). Foram elaborados questionários diferenciados dependendo se o serviço era de TAN ou de diagnóstico. Participaram desta pesquisa 14 serviços que realizam TAN e dois serviços que realizam diagnóstico audiológico, sendo esses Serviços de Atenção à Saúde Auditiva de Média e Alta Complexidade. Resultados: A TAN em Santa Catarina está sendo realizada em apenas 25 serviços cadastrados ao GATANU. Desses, apenas 14 devolveram os questionários preenchidos. Verificou-se que maioria dos serviços foram implantados antes de 2010. Constatou-se que 64% dos serviços mencionaram acompanhar os bebês após encaminhamento para diagnóstico audiológico. Em 13 serviços os bebês são submetidos à TAN entre 24 horas a um mês de vida. Nove serviços encaminham em torno de 4 a 10% dos bebês para diagnóstico audiológico. Apenas 35,72% encaminham os bebês que falharam na TAN, bem como no reteste, para os Centros de Referência em Saúde Auditiva para realização do diagnóstico audiológico. O diagnóstico tardio foi encontrado na maioria dos serviços. Apenas um serviço informou que a protetização é feita até a sexto mês de vida, os demais não souberam responder ou mencionaram que esse procedimento é feito após o sexto mês de vida. Os protocolos utilizados pelos serviços para realização do diagnóstico audiológico são os recomendados pela literatura. Os serviços não souberam informar se há fila de espera para realização do diagnóstico audiológico. As condutas dos serviços após confirmação de PA é semelhante, sendo a adaptação de AASI e terapia fonoaudiológica os principais procedimentos. A perda auditiva mais encontrada no serviço A foi do tipo condutiva. Após apareceram as perdas auditivas neurossensoriais (3,68%), mistas (1,05%) e atraso na maturação das vias auditivas (1,58%). O serviço B não forneceu informações a esse respeito. Conclusão: No que diz respeito ao acompanhamento dos bebês, encaminhamentos para realização do diagnóstico audiológico, tempo de conclusão do diagnóstico audiológico, idade de protetização e idade inicial para intervenção fonoaudiológica, os serviços de TAN não estão seguindo totalmente as recomendações da literatura. Em relação ao tipo de protocolo utilizado pelos serviços para realização do diagnóstico audiológico, constatou-se que os serviços estão seguindo o que é recomendado na literatura. Tanto o diagnóstico, como a protetização e a intervenção fonoaudiológica nos casos de confirmação da DA estão ocorrendo tardiamente, podendo trazer um prognóstico desfavorável para essas crianças.Introduction: Hearing impairment (HI) is invisible to the birth, but will become evident later. Children who do not submit satisfactory results in the Newborn Hearing Screening (NAS) and the retest, should have access to diagnosis to confirm the hearing loss no later than the third month of life. After diagnosis, the children with DA need to start as soon as possible to therapeutic intervention, preferably until the sixth month of life. Objectives: To analyze the situation of the audiologic diagnosis of babies who failed the NHS in the state of Santa Catarina. Methods: Study descriptive, cross-sectional, conducted with facilities for the NHS and the audiologic diagnosis of babies in the state of Santa Catarina, registered in the Group's services database Support for Universal Newborn Hearing Screening (Grupo de Apoio á Triagem Auditiva Neonatal Universal- GATANU), from August to September 2014. It was initially sent an email to the coordinators of services inviting them to participate in the research and confirmation of acceptance was sent a questionnaire with open questions about the audiologic diagnosis and the Newborn Hearing Screening (TAN). Questionnaires were prepared different depending on whether the service was TAN or diagnosis. The study gathered 14 institutions that perform TAN and two services that perform audiologic diagnosis, and these Care Services Health Care Average Hearing and high complexity. Results: The NHS in Santa Catarina is being held in only 25 registered services GATANU. Of these, only 14 returned completed questionnaires. It was found that most services were implemented before 2010. It was found that 64% of the services mentioned accompany babies after referral for audiologic diagnosis. In 13 babies services are submitted to a hearing between 24 hours to a month old. Nine services forward around 4-10% of babies for audiologic diagnosis. Only 35.72% refer babies who failed the NHS and the retest for the Hearing Health Reference Centers for audiologic diagnosis. Late diagnosis was found in most services. Only one service reported that the prosthesis is made to the sixth month of life, the other could not answer or mentioned that this procedure is done after the sixth month of life. The protocols used by services for audiologic diagnostics are recommended in the literature. The services did not know whether there is waiting list for audiologic diagnosis. The conduct of PA services after confirmation is similar, the use of hearing aids and speech therapy the main procedures. Hearing loss more common in The service was conductive. After appeared sensorineural hearing loss (3.68%), mixed (1.05%) and delayed maturation of auditory pathways (1.58%). The B service did not provide information about it. Conclusion: With regard to the monitoring of babies, referrals to audiologic diagnosis, time of completion of the audiologic diagnosis, age and initial fitting age for speech therapy, NHS services are not fully following the literature recommendations. Regarding the type of protocol used by the services to audiologic diagnosis, it was found that the services are following what is recommended in the literature. Both the diagnosis, such as fitting and speech therapy in cases of AD confirmation are occurring later and can bring a poor prognosis for these children.
Description: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Fonoaudiologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169727
Date: 2016-10-19


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