As representações sintáticas da subpredicação em PB: a não-uniformidade entre forma e sentido

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As representações sintáticas da subpredicação em PB: a não-uniformidade entre forma e sentido

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Moura, Heronides Maurilio de Melo pt_BR
dc.contributor.author Brito, Rafaela Miliorini Alves de pt_BR
dc.date.accessioned 2016-09-20T04:28:03Z
dc.date.available 2016-09-20T04:28:03Z
dc.date.issued 2016 pt_BR
dc.identifier.other 340625 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/167864
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2016 pt_BR
dc.description.abstract Esta dissertação contesta a obrigatoriedade de uniformidade na interface sintaxe e semântica, partindo da análise do fenômeno da subpredicação em português brasileiro. O objeto foi delimitado a partir do conceito de predicação para Frege (2009) e para Searle (1969), que definem esse fenômeno como a atribuição de uma propriedade a um objeto. A subpredicação é definida por nós como uma segunda predicação, interna à principal. Nossa ancoragem teórica é a proposta de Culicover e Jackendoff (2005) na Teoria da Sintaxe mais Simples, que defende um sistema linguístico não transformacional, mas baseado em restrições, embora ainda gerativo e formalizável; a arquitetura da gramática, para os autores, é composta por três níveis: fonologia, sintaxe e semântica, gerados de forma independente e concomitante. Como a semântica deixa de ser um nível meramente interpretativo, a sua geração não depende mais unicamente da forma sintática; é postulada, então, a não-uniformidade de interface como opção de economia teórica: a estrutura sintática é reduzida ao máximo, projetando somente os itens pronunciados. A representação arbórea é flat, formada a partir de regras de constituência sintagmática e de ordem linear. Tomando a Sintaxe mais Simples como base, analisamos sentenças com verbos que selecionam semanticamente uma subpredicação e aplicamos testes de constituência sugeridos por Haegeman (2006) para verificar em quais casos esses verbos licenciam um único constituinte sintático onde há a subpredicação como complemento. Nos casos em que é atestada a formação de constituinte, a subpredicação é projetada sintaticamente como uma small clause (SC); nos demais casos, a relação de predicação se dá diretamente com o verbo e, portanto, não é formada uma SC para esse grupo de verbos, a representação sintática é semelhante à projeção de verbos triargumentais. Os resultados mostraram que muitos verbos tradicionalmente considerados selecionadores de SC pela tradição gerativa (CHOMSKY, 1981; STOWELL, 1983; HAEGEMAN, 1994; PROGOVAC, 2006; MIOTO E FOLTRAN, 2007) não o são, embora estabeleçam uma relação de subpredicação no nível semântico. Constatamos que a postulação de complexidade estrutural e de uniformidade de interface entre esses níveis deve ser empiricamente motivada. <br> pt_BR
dc.description.abstract Abstract : This dissertation questions the obligatoriness of uniformity at the syntax/semantics interface based on the analysis of the subpredication phenomenon in Brazilian Portuguese. The object of study was delimited according to the concept of predication, as it appears in Frege (2009) and Searle (1969), who define it as the attribution of a property to an object. We define subpredication as a secondary predication, internal to the main one. Our theoretical grounding is Culicover and Jackendoff s (2005) proposal in their Simpler Syntax Theory, wherein they defend a linguistic system that is not transformational, but based on restrictions, whilst remaining generative and formalizable; the architecture of grammar, according to them, is composed by three levels: phonology, syntax and semantics, all of which are generated independently and concomitantly. As semantics ceases to be a merely interpretative level, its generation no longer depends uniquely on syntactic form. We have, therefore, a presumption of non-uniformity as an option for theoretical economy: syntactic structures are maximally reduced, projecting only pronounced elements. The tree-representation is flat and formed according to constituency and linearization rules. Taking Simpler Syntax as our basis, we analyzed sentences containing verbs that semantically select subpredications and applied the constituency tests suggested by Heageman (2006) in order to verify in which of these cases the verbs license an unique syntactic constituent where there is subpredication as complement. Where we do attest the formation of such a constituent, the subpredication is syntactically projected as a small clause (SC); in all other cases, predication relations are set up directly with the verb, and, therefore, no SC is formed for this group of verbs, the syntactic representation is similar to that of double object verbs. Our results revealed that many verbs traditionally considered to select SCs according to the generative tradition (CHOMSKY, 1981; STOWELL, 1983; HAEGEMAN, 1994; PROGOVAC, 2006; MIOTO E FOLTRAN, 2007), in fact, don t do so, even though they establish a subpredication relation on the semantic level. We hold that the postulation of structural complexity and interface uniformity among these levels should be empirically motivated. en
dc.format.extent 111 p.| ils., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Lingüística pt_BR
dc.subject.classification Semântica pt_BR
dc.subject.classification Língua portuguesa pt_BR
dc.subject.classification Sintaxe pt_BR
dc.title As representações sintáticas da subpredicação em PB: a não-uniformidade entre forma e sentido pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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