Piramidação de locos de resistência contra o míldio da videira (Plasmopara viticola L.)

DSpace Repository

A- A A+

Piramidação de locos de resistência contra o míldio da videira (Plasmopara viticola L.)

Show full item record

Title: Piramidação de locos de resistência contra o míldio da videira (Plasmopara viticola L.)
Author: Saifert, Luciano
Abstract: No Brasil, a região Sul é a principal produtora de vinhos finos do país. A região apresenta elevada precipitação pluviométrica, condição que favorece o ataque do míldio (Plasmopara viticola L.), tornando-o o principal agente fitopatogênico na produção vitivinícola no Sul do Brasil. A aplicação de técnicas de biologia molecular permitiu a localização de regiões genômicas associadas com a resistência a essa doença e marcadores moleculares ligados aos locos Rpv1 e Rpv3, que conferem resistência ao míldio, estão disponíveis. No presente trabalho objetivou-se a aplicação da seleção assistida por marcadores moleculares para piramidar os locos de resistência Rpv1 e Rpv3 e avaliar o nível de resistência conferido por estes quando combinados, utilizando isolados de míldio brasileiros. Uma progênie de 24 indivíduos proveniente do cruzamento entre `2000-305122´ e `Gf.Ga 52-42´, segregando para os dois locos de resistência foi genotipada com quatro marcadores microssatélites flanqueando os locos de resistência. Além disso, foi realizada uma avaliação fenotípica através de inoculações em discos foliares para determinar o nível de resistência ao míldio de todas as plantas da população. A análise molecular permitiu identificar seis indivíduos (4, 14, 15, 16, 19 e 23) contendo os locos Rpv1 e Rpv3 piramidados. Na análise fenotípica, os indivíduos com os locos Rpv1 + Rpv3, Rpv1, Rpv3 e Suscetível apresentaram as seguintes médias de esporangióforos por disco foliar 13, 31, 22 e acima de 50, respectivamente. Indivíduos contendo os genes de resistência combinados (piramidados) apresentaram nível de resistência mais elevado,quando comparado aos indivíduos contendo apenas um dos genes. Além do maior nível de resistência, espera-se que a resistência dos genótipos contendo os genes de resistência piramidados seja mais duradoura, visto que os genes de resistência Rpv1 e Rpv3 são derivados de espécies diferentes de videira.Southern Brazil is the principal producer of fine wines in the country, however, the high yearly rainfall provides favorable conditions for spread of grape downy mildew (Plasmopara viticola L.), the main plant pathogen in wine production in the region. Molecular approaches can be used to distinguish genomic regions associated with resistance, such as the molecular markers connected to the loci Rpv1 and Rpv3, which confer resistance to grape downy mildew. The objective of this study was to use markerassisted selection for pyramiding resistance loci Rpv1 and Rpv3 and evaluate their conferred resistance to Brazilian mildew isolates. A progeny of 24 individuals were derived from a cross between `2000-305-122´ and `Gf.Ga 52-42 with segregation for the two resistance loci and genotyped with four microsatellite markers flanking the resistance loci. In addition, phenotypic analysis was performed by inoculating leaf discs to determine levels of mildew resistance in all progeny. Molecular analysis identified six individuals (4, 14, 15, 16, 19 and 23) containing the pyramided Rpv1 and Rpv3 loci. Individuals with the loci Rpv1 + Rpv3, Rpv1, Rpv3 and susceptible showed an average of 13, 31, 22 and above 50 sporangiophores per foliar disc, respectively. Individuals containing the pyramided resistance loci presented the highest resistance level when compared to individuals with only one resistance locus. In addition to the higher resistance, it is hoped that genotypes with pyramided resistance loci have a longer-lasting resistance, since Rpv1 and Rpv3 resistance loci are derived from different grape species.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Agronomia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/159692
Date: 2015-07-10


Files in this item

Files Size Format View
LUCIANO SAIFERT.pdf 373.0Kb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show full item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar