Rastreamento de perda auditiva em idosos

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Rastreamento de perda auditiva em idosos

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Title: Rastreamento de perda auditiva em idosos
Author: Lunelli, Talita Nicoly
Abstract: Envelhecer é tido com um fenômeno natural composto de mudanças funcionais e estruturais dos diversos órgãos e sistemas do corpo, as quais não representam necessariamente uma doença. O conhecimento multidimensional da pessoa idosa é necessário, uma vez que quanto maior o número de pessoas que envelhece maior é a necessidade de recursos específicos para atender às suas necessidades. O objetivo do presente estudo foi avaliar a audição periférica de idosos. Tratou-se de um estudo do tipo transversal descritivo do qual participaram 19 idosos ativos com idade superior a 60 anos, participantes de grupos de terceira idade ou qualquer outro grupo de atividades sociais, esportivas e/ou culturais da cidade de Florianópolis-SC. Os indivíduos que participaram da pesquisa responderam um questionário com 17 perguntas sobre sua saúde auditiva e a realizaram avaliação audiológica básica. Os resultados foram analisados segundo a idade, sexo, tipo e grau de perda auditiva, resultados do questionário e dados da avaliação audiológica básica. Observou-se que 79% dos indivíduos eram do sexo feminino e 21% do sexo masculino e as idades variaram entre 62 e 87 anos. Quanto às características audiológicas ocorreu predominância de perda auditiva do tipo neurossensorial (87,5%); o grau da perda auditiva variou de normal a profundo; a configuração mais evidente foi descendente (68,42%) e perda auditiva simétrica (53%), com curva timpanométrica do Tipo A (92,10%) e reflexos acústicos parcialmente presentes (42%). As questões que apresentaram maior ocorrência de respostas positivas, evidenciando algum tipo de dificuldade foram as questões 5 (“Você tem dificuldade para ouvir em ambientes ruidosos?”) (84,21%), questão 6 (“Ficar em ambientes ruidosos incomoda?”) e 7 (“Você costuma pedir para as pessoas repetirem o que foi dito?”) (63,15%), questão 12 (“Você ouve algum tipo de zumbido ou chiado?”) e questão 17 (“Você acha que as pessoas falam muito rápido?”) (57,89%). Apesar das dificuldades nestas questões verificou-se que 12 idosos (63,15%) relataram que escutam bem (questão 15). Com essa pesquisa conclui-se que os idosos apresentaram perda auditiva do tipo neurossensorial, configuração audiométrica descendente, simétrica, curva timpanométrica do tipo A e reflexos acústicos parcialmente presentes. Desta forma, ressalta-se a importância da continuação deste estudo para verificar a sensibilidade do questionário apresentado, por meio de análises estatísticas, para utilizá-lo como forma de rastreio a ser aplicado por agentes de saúde, por exemplo.
Description: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Fonoaudiologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/133445
Date: 2015-06-29


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