O comportamento do mercado de trabalho em Santa Catarina nos anos de 1990

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O comportamento do mercado de trabalho em Santa Catarina nos anos de 1990

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Title: O comportamento do mercado de trabalho em Santa Catarina nos anos de 1990
Author: Niederle, Sidnei Luiz
Abstract: Está em curso, desde a década de 1970, um intenso processo de reestruturação capitalista, em que as empresas buscam manter sua competitividade e fazer frente ao acirramento da concorrência advinda do processo de globalização. Neste sentido, o mundo do trabalho é significativamente afetado, passando a força de trabalho a ficar exposta a inseguranças relacionadas ao desemprego e a condições de trabalho mais precárias. No presente estudo se analisa o que ocorreu na economia mundial nas últimas décadas do século XX e posteriormente discute-se os impactos dessas mudanças no mundo do trabalho, com ênfase no que ocorre no Brasil neste período. Finalmente, analisa-se a correspondência dessas mudanças internacionais e nacionais no mercado estadual. A partir da análise de um conjunto de indicadores cuja fonte principal é a PNAD – Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios, ressaltou-se a evolução setorial em que o setor agrícola embora sofra redução ainda é o mais expressivo na distribuição da PEA ocupada do estado, os ramos do setor secundário pouco se alteram na década, ainda concentrando grande contingente de trabalhadores principalmente o ramo da indústria de transformação, e os ramos do setor terciário apresentaram crescimento positivo expressivo; as taxas de desemprego em Santa Catarina apresentam-se menores que as do Brasil como um todo e tem variação positiva mais acentuada na segunda metade da década; e, as inovações tecnológicas e o processo de ajuste se fazem sentir de forma mais evidente nos ramos do setor secundário da economia. O trabalho concluiu que as principais tendências do mercado de trabalho catarinense para a década foram: 1) a expansão do setor terciário, onde atividades do comércio e serviços ganham força; 2) a afirmação da tendência de redução da PEA ocupada no setor agrícola do estado; 3) o aumento da informalidade, fenômeno que se expressa de maneira mais forte no contingente da PEA ocupada feminina; e 4) a continuidade da disparidade salarial entre homens e mulheres em que estas, na relação de gênero continuam em desvantagem, já que recebem rendimentos consideravelmente menores que os homens.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/121962
Date: 2014-07-24


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