Abstract:
|
Com intuito este estudo, rejeitando a teoria neoclássica, adotou como verdade os princípios keynesianos e pós-keynesianos, afirmando que numa economia os lucros motivam e recompensam os negócios; que o produto do investimento deve ser financiado enquanto é produzido, e que por financiar um investimento o efeito multiplicador resulta em um nível de renda e, por conseguinte, poupança que, por sua vez, são fatores determinantes e essencialmente fundamentais para que haja crescimento econômico. Estes efeitos são essenciais para que haja incentivo a criação da capacidade de produção agregada, sendo a Taxa de Investimento Nacional como a relação entre a Formação Bruta de Capital Fixo e o Produto Interno Bruto, que é uma medida da capacidade produtiva da economia. A ampliação dessa capacidade por sua vez acarretaria na expansão do Produto Interno Bruto (PIB), ligada fundamentalmente aos fatores de produção (especialmente o trabalho e o capital) e o progresso tecnológico. Assim, o Sistema Financeiro de um país desempenha papel fundamental para que esta relação financiamento-investimento seja mantida saudavelmente. E, após o Plano Real, com o fim dos ganhos fáceis do floating, os bancos brasileiros precisaram buscar novas fontes de receita. Ao ter de se adaptar as regulações e aos novos momentos econômicos, o SFB proporcionou um aquecimento do mercado brasileiro. Essa agitação tornou bastante feliz a percepção das taxas de crescimento crescentes, tanto do PIB, como do crédito, como da FBCF, e por conseguinte, acarretando em crescimento da nação. Partindo desses pressupostos, este presente trabalho procurou analisar o grau de participação do crédito no financiamento da Formação Bruta de Capital Fixo, dentro do cenário econômico do Brasil ao longo do período pós-Plano Real tendo o infeliz constatamento que realmente a taxa de investimento nacional é medíocre. Porém, é evidente o fato de que o crédito é o meio de obter meios de pagamento mais popular na economia brasileira. Também é fato que é fruto de estratégias de mercado dos bancos, essa oferta de crédito acessível, até em momento duvidoso, ou até mesmo crítico, como a crise financeira internacional, não impediu que os agentes econômicos continuassem a operar de maneira desprenteciosa. |