O Princípio da Insignificância e sua relação com a culpabilidade do autor na ótica dos Tribunais Superiores

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O Princípio da Insignificância e sua relação com a culpabilidade do autor na ótica dos Tribunais Superiores

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina en
dc.contributor.advisor Souza, Cláudio Macedo de
dc.contributor.author Ferraz, Renan Fontana
dc.date.accessioned 2014-06-19T01:01:38Z
dc.date.available 2014-06-19T01:01:38Z
dc.date.issued 2013-12-11
dc.date.submitted 2013-12-11
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/117157
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. en
dc.description.abstract Esta monografia tem como objetivo compreender o Princípio da Insignificância na perspectiva da dogmática penal garantista e sua relação com a culpabilidade do autor, tendo em vista a existência de decisões judiciais que afastam a sua aplicação com fundamento nas circunstâncias pessoais do agente. Neste sentido, indagou-se no projeto de pesquisa: “Os Tribunais devem continuar utilizando critérios fundados na reincidência e nos antecedentes criminais do agente para afastar a aplicação do Princípio da Insignificância”? Ofertou-se, assim, uma solução ao problema formulado com a seguinte resposta preliminar: “Independentemente das circunstâncias pessoais do agente, o Princípio da Insignificância deve ser pautado por critérios objetivos, pois sua aplicação está relacionada ao fato-crime, como garantia dos direitos individuais.” Respaldado nessa orientação, afirma-se que o respeito aos direitos individuais por meio do ideário da limitação do jus puniendi estatal encontra lastro no Princípio da Insignificância. Para a confirmação da hipótese inicial, elegeram-se, como instrumento de pesquisa, decisões do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Decidiu-se, então, desenvolver o conceito de Princípio da Insignificância como referencial teórico deste trabalho a partir da ideia de que a missão do Direito Penal é proibir condutas ofensivas a bens jurídicos relevantes. Para desenvolver o conceito, foram analisados o causalismo, o finalismo e a imputação objetiva. Com base no sentido do conteúdo da proibição da norma penal, supôs-se, então, que a Teoria da Imputação Objetiva poderia dar consistência ao conceito. A Teoria empresta caráter jurídico ao conceito de insignificância porque valora os elementos do tipo legal a fim de concluir pelo penalmente relevante no injusto penal. Por isso, o critério da relevância da conduta e do resultado jurídico foi considerado imprescindível para a aplicação do Princípio da Insignificância. Concluiu-se, assim, que a culpabilidade do fato tem sido esvaziada no espaço de intervenção da violência punitiva institucionalizada porque os tribunais superiores têm considerado a reincidência e os antecedentes criminais do agente para afastarem a aplicação do Princípio da Insignificância. Na verdade, têm concorrido para instrumentalizar e racionalizar decisões judiciais seletivas ao invés de fundamentar a gestação de decisões igualitárias, seguras e justas. en
dc.format.extent 59 en
dc.language.iso por en
dc.publisher Florianópolis, SC en
dc.subject Princípio da insignificância. Imputação objetiva. Tipicidade material. Culpabilidade en
dc.title O Princípio da Insignificância e sua relação com a culpabilidade do autor na ótica dos Tribunais Superiores en
dc.type TCCgrad en


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TCC Renan Capítulos COM CORREÇÕES PDFA.pdf 520.3Kb PDF View/Open Trabalho principal

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