Relatório da Escola Normal Dr. Álvaro Guião, de São Carlos, 1940, SP.

Abstract

Parte 1: O documento evidencia que as classes tanto do curso fundamental como do profissional formaram-se pela ordem das notas, de modo a ser a mais homogênea possível. Diz o documento que esse sistema de organização das classes facilitou o trabalho do professor. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 2: Tem-se uma crítica ao programa das escolas normais. Tal crítica se sustentou na má organização do programa escolar, tomando como parâmetro o currículo dos estabelecimentos norte-americanos. Diz o documento que o programa de cada disciplina é exaustivo. Como exemplo tomou-se o programa de matemática enfatizando que um catedrático ensina mais o que se relaciona com Álgebra, outro prefere a Geometria ou a Trigonometria; um preocupa-se com a teoria, o outro com a prática. Com vista nisso, o documento apresenta sete sugestões a fim de melhorar também os exames de vestibular. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 3: Trata-se de gráficos com a distribuição das médias finais das matérias do curso primário que vai da 1ª até a 5ª série. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 4: Trata-se de um sumário dos pontos que foram discutidos num texto de autoria de William Cassab, intitulado “A falência do ensino secundário do Brasil: causas e efeitos”. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 5: Trata-se do resumo dos trabalhos da “Semana de Educação” realizada em São Carlos no período de 21 a 27 de outubro de 1940. Dois dos trabalhos foram presentados pelas professoras Maria Amélia Rizzo e Julieta Pisani. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 6: O documento é parte do relatório do curso primário. Evidencia-se que a organização das classes do 1º grau foi feita a partir da classificação. Para isso, aplicaram-se os testes A B C. Organizaram-se três classes: a “A” (fraca), a “B” (média) e a “C” (forte). Em se tratando das orientações gerais do ensino resumiu-se assim: o ensino mais aproximado possível da realidade da criança; atenção devida aos trabalhos manuais; dentre outros pontos. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 7: O documento aborda investigações sobre a eficiência do ensino. Trata-se, no fundo, de uma constatação da situação que o ensino era ministrado das escolas primárias de São Carlos. Para isso, aplicaram-se provas aos alunos do 4º grau a fim de averiguação do ensino. Constatou-se, segundo o documento, que o ensino era verbalista e afastado das condições reais da vida da criança. Observou-se que as operações do cálculo eram mecânicas. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 8: O documento apresenta os resultados adquiridos mediante a aplicação de dois questionários para os alunos do Curso Primário, do Colégio São Carlos, do Grupo Escolar Paulino Carlos, do Grupo Escolar Eugênio Franco e do Grupo Escolar Vila Prado. Almejava-se com isso aferir o ensino ministrado por essas instituições. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo. Parte 9: Trata-se de gráficos que demonstram o perfil dos alunos do 1º ano A, B e C, ou seja, da classe fraca, média e forte respectivamente. Este documento está disponível no Arquivo Público do estado de São Paulo.