Cargas psíquicas no trabalho e processos de saúde em professores universitários

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Cargas psíquicas no trabalho e processos de saúde em professores universitários

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina en
dc.contributor.advisor Cruz, Roberto Moraes en
dc.contributor.author Lemos, Jadir Camargo en
dc.date.accessioned 2013-07-16T00:25:17Z
dc.date.available 2013-07-16T00:25:17Z
dc.date.issued 2005
dc.date.submitted 2005 en
dc.identifier.other 221301 en
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102243
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. en
dc.description.abstract As condições de saúde dos professores, assim como dos trabalhadores de uma forma geral, dependem fundamentalmente das relações entre as exigências e condições de realização do trabalho, denominadas genericamente de cargas de trabalho, derivadas do contexto e das características da organização do trabalho, nesse caso, da atividade de docência. A avaliação das cargas de trabalho, a partir das suas dimensões físicas e psicológicas permite ampliar o grau de compreensão acerca da percepção das condições de trabalho, dos riscos e evidências de processos de adoecimento. O presente estudo tem como objetivo caracterizar as cargas psíquicas no trabalho de professores universitários e sua influência nos processos de saúde. A pesquisa, iniciada com base em uma análise documental dos afastamentos para tratamento de saúde dos professores do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Maria (CCS-UFSM-RS), foi realizada em duas etapas: a) observação das atividades dos professores em aulas teóricas e práticas, com o intuito de organizar um check-list das condições de trabalho dos professores que atuam nos cursos do CCS-UFSM, que serviu de base para a organização do Q-CP - Questionário de Avaliação da Carga Psíquica; b) aplicação do Q-CP com professores dos cursos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Maria (318 participantes). A amostra válida (n = 86) contou de tempo médio de docência de 13,4 anos (DP= 9,9), idade média de 41,4 anos (DP= 10,5). As condições físicas dos ambientes de trabalho (ruídos, estado de conservação dos materiais e equipamentos, exigências posturais) foram percebidas pelos professores como fatores geradores de desconfortos, produzindo, sobre eles, efeitos psicogênicos das cargas físicas. A necessidade de falar constantemente durante as aulas é percebida como desconforto para 44% dos professores, reforçando a tese da relação entre sobrecarga no uso da voz e distúrbios da laringe e das cordas vocais. Em relação à organização do trabalho, 54,7% dos professores mostram-se insatisfeitos com a desproporcionalidade entre a responsabilidade exigida e a remuneração percebida pelo seu trabalho; 37,2% afirmam estarem descontentes com o seu trabalho, ainda que 54,7% nunca tenham pensado em mudar de emprego. Há uma distribuição equilibrada de sintomas quanto à idade e sexo sugerindo que o bem-estar psicológico é uma variável interveniente na avaliação da carga psíquica (Q-CP). Os resultados do estudo permitem afirmar que as condições de trabalho desses profissionais são precárias, tornando-os suscetíveis a processos de adoecimento, tanto no aspecto físico como no aspecto psíquico. en
dc.format.extent 1 v.| tabs. en
dc.language.iso por en
dc.publisher Florianópolis, SC en
dc.subject.classification Engenharia de produção en
dc.subject.classification Professores universitarios en
dc.subject.classification Saude en
dc.subject.classification Qualidade de vida no trabalho en
dc.subject.classification Percepção en
dc.title Cargas psíquicas no trabalho e processos de saúde em professores universitários en
dc.type Tese (Doutorado) en


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