Desigualdades na autoavaliação da saúde bucal em adultos: estudo de base populacional

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Title: Desigualdades na autoavaliação da saúde bucal em adultos: estudo de base populacional
Author: Luchi, Carla Antoni
Abstract: Este estudo teve por objetivo estimar a prevalência da autoavaliação negativa da saúde bucal e investigar seus fatores associados em adultos de 20 a 59 anos de idade. Foram analisados dados do Estudo Epidemiológico das Condições de Saúde da População Adulta de Florianópolis, Santa Catarina, no ano de 2009. Foi estimada a razão de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) através de regressão multivariável de Poisson. A taxa de resposta foi de 85,3% (n=1.720). A prevalência de auto-avaliação negativa da saúde bucal foi de 33,2%. Na análise ajustada, ter entre 30 a 39 anos (RP= 1,3 - IC 95% 1,1; 1,6) e 50 a 59 anos (RP= 1,3 - IC 95% 1,0; 1,7) de idade, ter cor de pele autorreferida como parda (RP= 1,2 - IC 95% 1,0; 1,4), possuir 9 a 11 anos de estudo (RP= 1,4 - IC 95% 1,1; 1,7) de 5 a 8 anos de estudo (RP= 1,6 - IC 95% 1,2; 2,0) e até 4 anos de estudo (RP= 1,7 - IC 95% 1,2; 2,0), ter consultado o dentista há 3 anos ou mais (RP= 1,3 - IC 95% 1,1; 1,5), ter realizado a última consulta em consultório público (RP= 1,1- IC 95% 1,0; 1,2), possuir < de 10 dentes naturais presentes em pelo menos 1 arco (RP= 1,3 - IC 95% 1,1; 1,6), autorrelatar necessidade de tratamento dentário (RP= 4,4 - IC 95% 3,3; 5,9), apresentar sensação de boca seca (RP= 1,2 - IC 95% 1,1; 1,4) e apresentar dificuldade de alimentação (RP= 1,3 - IC 95% 1,2; 1,5) foram associados a autoavaliação negativa da saúde bucal. A utilização da autoavaliação da saúde bucal pode contribuir para a identificação, de uma maneira mais rápida de grupos prioritários para organização da saúde bucal.This study aimed to estimate the prevalence of negative self-rated oral health and investigate the associated factors in adults aged 20 to 59 years old. We performed analysis of data from the Epidemiological Study of Health Status of Adult Population of Florianopolis, Santa Catarina, in 2009. The independent variables were demographic, socioeconomic, and dental service utilization, and self-reported oral health. The prevalence ratios (PR) and their 95% confidence interval (95% CI) were estimated by using multivariable Poisson regression. The response rate was 85.3% (n = 1,720). The prevalence of negative self-rated oral health was 33.2%. In the adjusted analysis, having between 30 to 39 years (PR = 1.3 - 95% CI 1.1, 1.6) and 50 to 59 years (PR = 1.3 - 95% CI 1.0, 1.7 ) of age, self-reported lightened dark skin color (PR = 1.2 - 95% CI 1.0, 1.4), 9-11 years of schooling (PR = 1.4 - 95% 1, 1, 1.7) from 5 to 8 years of schooling (PR = 1.6 - 95% CI 1.2, 2.0) and up to 4 years of schooling (PR = 1.7 - 1.2 95% , 2.0), having the last dental appointment for 3 years or more (PR = 1.3 - 95% CI 1.1, 1.5), have made the last consultation in public office (PR = 1.1 - IC 95% of 1.0, 1.2), having <10 natural teeth present in at least one arc (PR = 1.3 - 95% CI 1.1, 1.6), self-reported need for dental treatment (RP = 4.4 - 95% CI 3.3, 5.9), report dry mouth (PR = 1.2 - 95% CI 1.1, 1.4) and have difficulty to eat (PR = 1, 3 - 95% CI 1.2, 1.5) were associated with negative self-rated oral health. The use of self-rated oral health can help to identify priority groups for oral health care.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologia
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99419
Date: 2012


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