Abstract:
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A universidade possui um importante papel na formação profissional dos indivíduos de uma sociedade, formando para um mercado de trabalho diversificado e competitivo. Os conteúdos transmitidos na universidade, pelos professores, podem influenciar o comportamento do aluno quanto a sua atuação e conduta. Principalmente, por este motivo, é imprescindível que se atualize constantemente a realidade e relação do mercado e suas organizações com a sociedade, pelas suas necessidades e cobranças. Neste contexto, emerge o marketing social, ferramenta ética, como um diferencial utilizado pelas organizações para continuarem competitivas no mercado. Serve também, para que os profissionais passem a ver que o papel da empresa na sociedade, não se resume apenas a lucratividade, mas a contrapartida na solução ou minimização das problemáticas sociais. Diante deste motivo, o presente trabalho avalia a abordagem do tema marketing social nas disciplinas de administração mercadológica e marketing em três Instituições de Ensino Superior de Blumenau, SC. Trata-se de um estudo documental e descritivo, desenvolvido a partir da análise qualitativa das ementas, plano de ensino e bibliografia destas disciplinas. Buscou-se demonstrar a importância do tema na atualidade e na formação do discente, além de, fazer uma comparação entre estas universidades quanto à aplicação do marketing social. Para atingir este objetivo de pesquisa, utilizou-se como metodologia a pesquisa exploratória descritivo do tipo documental. Verificou-se, nos resultados, que a produção científica relacionada com o marketing social é escassa e que o tema ainda não é difundido nas disciplinas, pois não contempla bibliografia e tópicos relacionados ao assunto que permeia o marketing social. As problemáticas sociais raramente são explanadas no desenrolar dos semestres, apesar das próprias universidades fazerem uso das ferramentas de marketing social na promoção da instituição. A inexistência deste tema demonstra que a formação social do indivíduo pode ficar prejudicada, resultando num despreparo para lidar com situações sociais internas e externas à realidade produtiva da empresa, por exemplo, a interação com stakeholders e as parcerias essenciais à qualidade de vida da comunidade onde a empresa está situada, como parte dela. Entende-se que as empresas só poderão possuir “saúde empresarial” quando estiver conectada com o seu entorno social, pois dele depende as pessoas que constituem qualquer empresa. |