Abstract:
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Neste trabalho realizou-se o desenvolvimento de um biossensor de pasta de carbono contendo polifenol oxidase (PFO) extraída de alho (Allium sativum L.) e imobilizada em montmorilonita para a determinação de esculetina. A este sensor foram incorporadas nanopartículas de ouro dispersas em líquido iônico hexafluorofosfato de 1-n-butil-3-metilimidazólio (Au-BMI.PF6), visando um melhor desempenho analítico. O eletrodo proposto foi construído a partir da composição 70:10:10:10% (m/m/m/m) de pó de grafite, montmorilonita contendo PFO imobilizada, Nujol e Au-BMI.PF6, respectivamente. Os parâmetros otimizados para este método a fim de se obter a melhor resposta analítica foram: solução tampão acetato (0,1 mol L-1; pH 4,5) como eletrólito suporte, 1500 unidades de PFO imobilizadas em matriz de argilomineral, frequência de 100 Hz, amplitude de 50 mV e incremento de 8 mV, usando voltametria de onda quadrada (VOQ). A curva analítica para esculetina foi obtida nas melhores condições de trabalho do biossensor, apresentando uma linearidade de 4,04x10-7 a 9,86x10-6 mol L-1 (r = 0,9997) e limite de detecção de 1,29x10-7 mol L-1. O estudo de recuperação da esculetina em amostras de chá preto comercial (A e B) variou de 97,5 até 100,5%, indicando que não há interferência significativa de matriz nesta análise; e o teor encontrado desse antioxidante nas amostras A e B foi de 2,5±0,2 e 9,4±0,2 mg 100mL-1, respectivamente. |