Tempo de exaustão na máxima fase estável de lactato em protocolo contínuo e intermitente no ciclismo

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Tempo de exaustão na máxima fase estável de lactato em protocolo contínuo e intermitente no ciclismo

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Title: Tempo de exaustão na máxima fase estável de lactato em protocolo contínuo e intermitente no ciclismo
Author: Grossl, Talita
Abstract: A intensidade da máxima fase estável de lactato (wMLSS) representa o índice fisiológico padrão ouro para a avaliação da capacidade aeróbia, sendo, dessa forma, indicada para a prescrição do treinamento aeróbio, principalmente para atletas de endurance. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi comparar o tempo de exaustão (TTE) na wMLSS em protocolo contínuo e intermitente em ciclistas treinados, investigando se as variáveis fisiológicas diferem entre os modos de exercício e ao longo do tempo. Quatorze ciclistas treinados (29,7 ± 5,3 anos, 76,5 ± 7,0 kg, 176,9 ± 5,6 cm, 12,6 ± 4,6 % gordura corporal), do sexo masculino, participaram do estudo. Todos os participantes realizaram um teste incremental máximo; 2-5 testes com 30 min de duração para determinar a wMLSS; e, dois testes, de forma aleatória, na wMLSS determinada em protocolo contínuo e intermitente (wMLSScon e wMLSSint, respectivamente) até a exaustão em um cicloergômetro. O modelo intermitente foi realizado com 5 min de exercício e pausas de 1 min de recuperação passiva. Os dados foram expressos como média ± DP. Para comparação entre os modos de exercício, foi realizado o teste t de Student para dados pareados. O nível de significância foi p < 0,05. O TTE na wMLSSint foi maior que o TTE na wMLSScon (67,8 ± 14,3 vs. 54,7 ± 10,9 min; p < 0,05), mesmo a carga absoluta da wMLSSint sendo mais alta que a wMLSScon (268 ± 29 vs. 251 ± 29 W; p < 0,05). A concentração de lactato sanguíneo ([La]) na wMLSScon foi menor do que a [La] na wMLSSint (3,8 ± 0,8 vs. 4,6 ± 1,0 mmol·L-1; p < 0,05), no entanto, no TTE, estas diferenças desapareceram. O maior TTE encontrado na wMLSSint pode ser explicado pela menor depleção de glicogênio e pelo aumento da contribuição dos lipídios para o metabolismo oxidativo no protocolo intermitente, resultando um aumento nos níveis de ATP, creatina fosfato e citrato no final de cada período de recuperação. Estes resultados demonstram que o protocolo intermitente para determinar a wMLSS leva a uma superestimação da potência do método tradicional para determinação da wMLSS. Além disso, o volume de uma sessão de treinamento intervalado na wMLSS deve levar em consideração a maior potência e o maior TTE quando comparado ao exercício contínuo.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-graduação em Educação Física, Florianópolis, 2011
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96110
Date: 2012-10-26


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