Abstract:
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ajuste externo por meio de desgaste simulado, efetuando ou não o polimento, e do ajuste interno na rugosidade e resistência flexural de uma cerâmica vítrea reforçada com dissilicato de lítio. Para tanto, foram confeccionados 60 espécimes em forma de barra (? 20 x 4 ± 0.25 x 1.2 ± 0.2 mm) da cerâmica IPS e.max Press (Ivoclar Vivadent) e divididos em 6 grupos (n=10): G1 - glaze (controle); G2 - ajuste externo (AE); G3 - AE + polimento; G4 - ajuste interno (AI); G5 - AE + AI; G6 - AE + polimento + AI. Em seguida, o Ra dos espécimes foi mensurado com Rugosímetro. Após 24 h de armazenamento em água destilada a 37?C, os espécimes foram submetidos ao teste de resistência flexural de três pontos. Foi utilizada uma amostra de cada grupo (n=1) para análise da morfologia superficial em Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Os resultados foram analisados por meio dos testes ANOVA one-way, Bonferroni e Dunnett. As Médias Aritméticas e Desvio-Padrão (±DP) obtidos no teste de resistência flexural, em MPa, foram: G1=194.41 (±33.54); G2=224.96 (±31.67); G3=194.27 (±31.21); G4=193.37 (±24.39); G5=191.04 (±28.01); G6=188.62 (±27.3). As médias de Ra (µm) e Desvio-Padrão (±DP) foram: G1=1.26 (±0.21); G2=1.16 (±0.75); G3=0.71 (±0.21); G4=1.26 (±0.21); G5=1.03 (±0.23); G6=0.86 (±0.20). O ajuste externo sem o polimento não interferiu a rugosidade superficial da cerâmica, porém quando seguido desse procedimento, houve uma redução significativa. Em qualquer das duas situações, a rugosidade não influenciou a resistência flexural. Da mesma forma, o ajuste interno e a associação dos procedimentos não interferiram na resistência flexural. |