Abstract:
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Partindo de uma análise do percurso da tradução das obras de William Blake no sistema literário brasileiro, esse trabalho discute uma proposta de tradução de Milton, uma das três maiores profecias do autor, como uma possibilidade de reescrita complementar às reescritas existentes do poeta inglês no Brasil. Fornecem dados para essa discussão a própria tradução de Milton e seu confronto com a tradução do mesmo livro realizada por Manuel Portela (Blake, 2009b). Na proposta de tradução apresentada neste trabalho, o ritmo, a pontuação, o uso de adjetivos, as repetições, as aliterações e consonâncias e os nomes próprios são identificados como algumas das características relevantes na totalidade do texto de Milton, e o estudo crítico sobre a obra e seu autor é considerado fundamental para determinar tanto as escolhas de tradução em nível textual como o perfil geral da reescrita |