Abstract:
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de conversão de um compósito restaurador micro-híbrido pré-aquecido, fotoativado por três combinações de intensidade de luz e tempo de exposição, através de pastilhas cerâmicas com dois diferentes graus de translucidez e quatro espessuras. As pastilhas cerâmicas foram obtidas a partir do seccionamento de blocos IPS Empress CAD HT (alta translucidez) e LT (baixa translucidez), nas espessuras de 1mm, 2mm, 4mm e 6mm. Três combinações de intensidade de luz e tempo de exposição foram testadas: LED60 (aparelho LED a 1200mW/cm2 por 60s), VIP60 (aparelho halógeno a 600mW/cm2 por 60s) e VIP120 (aparelho halógeno a 600mW/cm2 por 120 segundos). A partir do cruzamento das três variáveis, foram obtidos 24 grupos. Outros três grupos foram incluídos, nos quais a fotoativação foi realizada sem a interposição de uma pastilha cerâmica. Para confecção das amostras, o compósito Z100 foi aquecido a 68°C e inserido em uma matriz circular, com 6mm de diâmetro e 0,4mm de profundidade. Dependendo do grupo, a fotoativação foi realizada diretamente sobre o material ou através de um dos blocos cerâmicos. Os discos de compósito foram armazenados por 24h e processados para avaliação por espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), a fim de determinar o grau de conversão do material. Os resultados da análise estatística revelaram diferenças significantes em todas as variáveis independentes (translucidez da cerâmica, espessura da cerâmica, protocolo de fotoativação) e na interação entre cerâmica e espessura. Conclui-se que o uso de compósitos restauradores pré-aquecidos é um procedimento viável, desde que respeitadas as interações entre a translucidez e a espessura do material (i.e., até 4mm com cerâmicas de baixa translucidez e até 6mm com cerâmicas de alta translucidez). |