Abstract:
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Neste trabalho foram desenvolvidos e aplicados novos biossensores para a determinação de adrenalina através da voltametria de onda quadrada. Foram construídos dois biossensores diferentes, sendo o primeiro, um biossensor de pasta de carbono contendo líquido iônico hexafluorfosfato de 1-butil-3-metilimidazólio (BMI.PF6) e peroxidase de milho (Zea mays L.) imobilizada em quitina quimicamente modificada com glioxal e carbodiimida, e o segundo, um biossensor contendo microcápsulas de lacase e nanopartículas de platina dispersas em líquido iônico (Pt-BMI.PF6). As enzimas peroxidase e lacase catalisam a oxidação da adrenalina a sua correspondente o-quinona, a qual é reduzida eletroquimicamente na superfície de cada eletrodo a um potencial de -0,23 V e -0,21 V vs. Ag/AgCl, respectivamente. Sob condições experimentais previamente otimizadas para cada um dos biossensores, foram construídas as curvas analíticas a partir da corrente resultante vs. concentração de adrenalina, apresentando linearidade em um intervalo de 9,89x10?7 a 1,22x10?4 mol L?1 e 9,99x10?7 a 2,13x10?4 mol L?1, com um limite de detecção de 2,27x10?7 e 2,93x10?7 mol L-1, respectivamente. A recuperação da adrenalina nas amostras de formulações injetáveis variou de 97,9 a 100,8% e 95,5 a 104,2%, respectivamente para os eletrodos desenvolvidos. Por fim, a quantificação da adrenalina usando esses biossensores apresentou concordância com o método oficial, confirmando que esses métodos propostos representam uma alternativa viável para determinação dessa catecolamina em formulações farmacêuticas. |