Índios, colonos e fazendeiros: conflitos interculturais e resistência Kaingang nas terras altas do Rio Grande do Sul (1829-1860)

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Índios, colonos e fazendeiros: conflitos interculturais e resistência Kaingang nas terras altas do Rio Grande do Sul (1829-1860)

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Título: Índios, colonos e fazendeiros: conflitos interculturais e resistência Kaingang nas terras altas do Rio Grande do Sul (1829-1860)
Autor: Bringmann, Sandor Fernando
Resumo: Através desta pesquisa, buscamos revelar alguns aspectos das relações interculturais entre os Kaingang e as frentes de expansão no Rio Grande do Sul, durante o século XIX. Enfocamos em nossa pesquisa, sobretudo, os desdobramentos do contato destes indígenas com os fazendeiros luso-brasileiros e com os colonizadores alemães no período entre 1829 e 1860. Escolhemos esta delimitação temporal, por ser este o período mais crítico do contato, quando assaltos, sequestros e assassinatos realizados por determinados grupos indígenas nas áreas de colonização motivaram a violenta repressão contra os Kaingang da Província. A relação conflituosa entre os fazendeiros, colonizadores e os Kaingang ganhou um relativo destaque em correspondências, relatórios e ofícios das autoridades provinciais a partir de 1829. Foi sobre estas fontes que nos debruçamos para analisar os atos e os discursos construídos acerca do processo. Esta documentação, existente no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, possibilita uma reflexão sobre a forma como estes conflitos estavam sendo percebidos pelos organismos provinciais e imperiais. No que se refere aos ataques dos Kaingang, entendemos as #correrias# e os assaltos como um mecanismo de resistência ao invasor. Entretanto, de acordo com os resultados obtidos através da pesquisa documental, entendemos que não é possível conferir a todos os Kaingang a responsabilidade pelos ataques, pois os mesmos eram geralmente efetuados por grupos isolados, resistentes às políticas de aldeamento. Dessa forma, partimos da hipótese de que os órgãos oficiais não faziam esta reflexão, incutindo em todos os indígenas a responsabilidade pelos ataques. Além disso, aqueles não relutaram em perseguir, confinar e, até mesmo, exterminar muitos indígenas.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2010
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93506
Data: 2012-10-24


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