Abstract:
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Esta tese, ao fazer uma re-leitura da trajetória do Museu Histórico de Santa Catarina, analisa a rede que se forma entre patrimônio, discurso oficial do Governo do Estado de Santa Catarina e o poder de forma a compreender a política cultural aplicada entre as décadas de 1970 e 1980. Política esta que define conceitos e elege fatos históricos relevantes para a sociedade da época, bem como, sua representação através do patrimônio. Identificar o Museu Histórico de Santa Catarina enquanto um dos instrumentos políticos desta ação local é intrínseco à investigação, através de sua participação no processo de catarinensização, bem como, na formação da imagem do bom político catarinense levada a efeito através de suas exposições. Apesar de sua busca por um suporte museológico nacional e internacional inovador, sua ligação à política cultural local não permite avanços além da Museologia Tradicional, refazendo-se uma ideologia cultural conservadora e que almeja ser homogênea. |