Abstract:
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Neste trabalho foi desenvolvido um biossensor utilizando o líquido iônico hexafluorfosfato de 1-butil-3-metilimidazol contendo nanopartículas de irídio disperso (Ir-BMI.PF6) juntamente com a enzima polifenol oxidase obtida da fruta do conde (Annona squamosa). Esta enzima foi imobilizada em quitosana ionicamente reticulada com oxalato e o biossensor foi utilizado na determinação de ácido clorogênico em amostras de café orgânico e descafeinado. A polifenol oxidase catalisa a oxidação do ácido clorogênico a sua respectiva quinona, cuja redução eletroquímica ocorre em potencial de +0,25 V (versus Ag/AgCl). As melhores condições experimentais do biossensor foram obtidas utilizando tampão fosfato pH 6,0, 1200 unidades mL-1 de enzima, frequência de 30 Hz, amplitude de pulso de 100 mV e incremento de 1,0 mV. A curva analítica foi construída a partir da corrente resultante versus concentração de ácido clorogênico respondendo linearmente em um intervalo de 3,48 x 10-6 a 4,95 x 10-5 mol L-1, apresentando um limite de detecção de 9,15 x 10-7 mol L-1. A recuperação do ácido clorogênico nas amostras de café variou de 93,2 a 105,7% e a determinação desta substância usando o biossensor está em concordância com o método de eletroforese capilar. |