Abstract:
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Este trabalho de pesquisa tenta provocar um encontro da poética de Joaquim Cardozo com o deserto. Ler o deserto como um fora, como uma contemplação, como um território sem marcas fixas e como assombração. O deserto como aquilo que pode interferir na história e interromper a catástrofe através de um pensamento da graça, de uma atenção. Uma leitura crítica da poética de Joaquim Cardozo a partir de seu procedimento com a escritura: súplica, esperança, sustentação do paradoxo e do contingente na imagem do deserto. A fala suplicante do homem trágico. Uma leitura que atravessa a produção de Joaquim Cardozo: poemas, teatro, textos sobre arte e arquitetura, a crítica de poesia e os relatos. |