Um estudo das crenças maternas sobre cuidados com crianças em dois contextos culturais do estado de Santa Catarina

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Um estudo das crenças maternas sobre cuidados com crianças em dois contextos culturais do estado de Santa Catarina

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Título: Um estudo das crenças maternas sobre cuidados com crianças em dois contextos culturais do estado de Santa Catarina
Autor: Sachetti, Virginia Azevedo Reis
Resumo: Este trabalho foi parte de uma pesquisa nacional envolvendo seis estados brasileiros com o objetivo de averiguar aspectos biológicos, ecológicos e culturais do cuidado parental. A questão central foi investigar semelhanças e diferenças de crenças de mães sobre cuidados com crianças na capital e interior do Estado de Santa Catarina. Participaram 100 mães (50 por contexto), com idade entre 21 e 49 anos, com pelo menos um filho entre 0 e 6 anos de idade. Foram utilizados questionários e escalas em aplicação individual, submetidos à análise estatística e os resultados foram discutidos a partir do referencial teórico da Psicologia Evolucionista. A primeira parte da pesquisa consistiu na adaptação das escalas para o contexto brasileiro e a segunda parte consistiu na análise dos resultados das escalas referentes ao problema de pesquisa descrito acima. Os dados indicaram que a capital e o interior são grupos de orientação cultural autônomo-relacional, com predomínio de elementos do modelo independente na capital e do modelo interdependente no interior Independência e interdependência foram considerados pólos opostos de uma dimensão, podendo coexistir elementos de um lado ou outro dependendo da situação. Como era esperado, houve crenças semelhantes e diferentes que foram descritas como aspectos universais e culturais, respectivamente, do cuidado parental. Houve também resultados que indicaram relações entre crenças das mães e comportamento. De modo geral, as mães da capital foram criadas na zona urbana, apresentaram maior escolaridade e maior renda familiar, eram vinculadas à família, valorizaram cuidados de estimulação, estabeleceram mais metas de socialização autônomas e valorizaram práticas autônomas e relacionais; enquanto as mães do interior foram criadas na zona rural, apresentaram alto grau de apoio social, de proximidade familiar, de realização e valorização de cuidados primários, estabeleceram metas de socialização autônomas e relacionais e realizaram práticas autônomas.
Descrição: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90556
Data: 2007


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