Abstract:
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O processo de extração de pigmentos naturais pode ser feito através da utilização de solventes orgânicos, porém, a presença de resíduos de solvente e a instabilidade do composto obtido são fatores que limitam a sua aplicação. Uma das técnicas mais promissoras é a extração supercrítica que vem sendo considerada uma técnica atrativa, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente e à qualidade dos produtos obtidos. Neste contexto, e com o intuito de aumentar o valor do produto não apenas em aspectos econômicos, mas também nutricionais este estudo vem trazer como perspectiva a adição de pigmentos às rações de pescados através de fontes naturais. Para isso, foi estudada a extração de pigmentos carotenoídicos das biomassas Phaffia rhodozyma, Haematococcus pluvialis e Chlorella vulgaris por extração convencional por solventes e extração supercrítca. Estudos com a incorporação da levedura Phaffia rhodozyma e da microalga Chlorella vulgaris in natura em rações para crustáceos também foram desenvolvidos, com o intuito de estudar-se a possível inclusão destes aos alimentos de maneira menos dispendiosa e sem que estes fossem previamente tratados. Dentro dos estudos de extração, a extração supercrítica mostrou-se de alta eficiência quanto à extração de compostos carotenoídicos. Já dentro da extração com solventes orgânicos, o método desenvolvido por BONFIN, 1998 demonstrou melhor rendimento quanto a extração de carotenóides. Nos experimentos para a incorporação de pigmentos naturais a alimentação de crustáceos, as iomassas naturais, Phaffia rhodozyma e Chlorella vulgaris mostraram-se eficientes quanto à coloração dos animais, e não houve diferenças significativas em relação às outras fontes de carotenóides já comumente inseridas na alimentação destes animais. |