Abstract:
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O objetivo deste estudo foi determinar o efeito de diferentes relações entre fontes de energia não protéica na dieta sobre o crescimento, composição corporal e utilização dos nutrientes pelo jundiá (Rhamdia quelen). Grupos de vinte e cinco alevinos (4,69 ± 1,43 g) foram distribuídos em 15 tanques com 120 L de volume útil e alimentados duas vezes ao dia até a saciedade aparente, em triplicata, durante 95 dias. As dietas semi purificadas e isoprotéicas (39% de proteína bruta) foram formuladas para conter cinco relações carboidrato: lipídio (CHO: L): 0:1, 2:1, 3:1. 4:1 e 5:1. Os melhores desempenhos de ganho em peso (17,67 e 15,56 g) e taxa de crescimento especifico (1,49 e 1,57%) foram observados nos peixes alimentados com as dietas cuja relação CHO:L ficou entre 2:1 e 3:1, respectivamente. A proporção das fontes não protéicas de energia que promoveriam o maior ganho em peso foi estimada em 2,45:1 (CHO:L), por meio da análise de regressão polinomial. O jundiá, que é onívoro, respondeu como uma espécie carnívora em relação à utilização do carboidrato dietético, já que obteve maior crescimento e melhor conversão alimentar com as dietas com menores níveis de carboidratos. Desta forma, considerando-se as fontes utilizadas no presente estudo, recomenda-se a inclusão de 16% de carboidrato e de 6,5% de lipídio nas dietas de alevinos de jundiá. |