Abstract:
|
Este trabalho propõe a releitura e uma retomada da obra Inácio (1944), de Lúcio Cardoso. Buscou-se pontuar as marcas de descontinuidade que caracterizam as relações entre as personagens da narrativa; para isso, tomou-se como base a estrutura gramatical como analogia para o desenvolvimento do trabalho. Como instância morfológica, elege-se a configuração individuante (o narrador-personagem Rogério) em relação com o outro e com o entorno. Posteriormente, o indivíduo é visto como membro de uma família associada a uma sintaxe desconexa. E, por fim, arma-se uma semântica dos signos que emergem das obras de Lúcio Cardoso, procurando e criando sentidos possíveis/compossíveis para uma impossível gramática do descontínuo. This work aims to rethink and highlight the book Inácio (1944), of Lúcio Cardoso. It was researched to point out the marks of discontinuity that characterize the relations among the narrative characters; to this, it was taken on the base the grammatical structure, as analogy to this work's development. It takes as morphologic instance of the individual configuration (the character-narrator Rogério) in relation with the other and with the context. Beyond this, the individual is seen as a member of a family associated to a disconnected syntax. Finally, it was organized the sign's semantics that emerges from Lúcio Cardoso books, looking for and creating possible/real meanings to an impossible grammar of the discontinuous. |