Enteroparasitoses em pacientes atendidos pelo SUS: relação entre condições de saneamento básico e incidência de parasitoses intestinais na população de Santo Amaro da Imperatriz, Santa Catarina

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Enteroparasitoses em pacientes atendidos pelo SUS: relação entre condições de saneamento básico e incidência de parasitoses intestinais na população de Santo Amaro da Imperatriz, Santa Catarina

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Título: Enteroparasitoses em pacientes atendidos pelo SUS: relação entre condições de saneamento básico e incidência de parasitoses intestinais na população de Santo Amaro da Imperatriz, Santa Catarina
Autor: Silveira, Mara Dagmar Prando da
Resumo: Este trabalho teve como objetivo analisar a relação entre a incidência de enteroparasitoses em pacientes atendidos pelo SUS no Município de Santo Amaro da Imperatriz - SC e as condições de saneamento básico. Analisou-se 1433 resultados de exames parasitológicos nos anos de 2003 a 2005. Desses, 474 (33,08%) apresentaram contaminação por enteroparasitas, sendo que em 51 (10,76%) as pessoas não apresentaram água tratada em suas residências e 331 (69,83%) não apresentaram rede de esgoto. O percentual de indivíduos positivos para enteroparasitas sem disponibilidade de rede de esgoto e sem água tratada foi respectivamente 29,51% e 3,56%. Na Correlação de Pearson encontrou-se uma elevada correlação linear positiva e significativa (rp = 0,995), entre os indivíduos positivos com disponibilidade de água tratada e com disponibilidade de tratamento de esgoto. Quanto à distribuição dos enteroparasitas por idade a faixa etária, a de 0 a 12 anos foi a que apresentou maior número de indivíduos parasitados (78,56%). Houve uma maior prevalência de protozoários. Os parasitas mais freqüentes foram: Giardia lamblia (27,44%), Ascaris lumbricoides (14,38%), Enterobius vermicularis (12,81%), Entamoeba coli (12,28%), Endolimax nana (9,60%), Iodameba butschili (0,67%), Entamoeba histolytica/Entamoeba díspar (3,57%) e os helmintos Trichuris trichiura (3,57%), Strongyloides stercoralis (1,34%) e Ancilostomideos (0,89%). Também foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com profissionais da área e verificou-se que a comunidade do município ainda não está consciente quanto à importância de se utilizar a rede de esgoto existente, não dando a devida importância quanto à utilização de agrotóxicos, apresentando também imprudência na eliminação de dejetos no rio Cubatão. Ao final os dados analisados mostraram uma relação direta entre a ausência de tratamento de esgoto e a incidência de doenças parasitárias.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89807
Data: 2007


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