Abstract:
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O presente artigo tem por objetivo contribuir com a discussão sobre a gestão do conhecimento. O tema tem contribuído para uma nova visão da importância do ser humano como elemento pró-ativo de uma Instituição de Ensino Superior bem como iniciativa privada e principalmente para mostrar, aos que pensam que as tecnologias estão acima de tudo, que o ser humano é a parte mais importante. “Se antes a terra, e depois o capital, eram os fatores decisivos da produção... hoje o fator decisivo é, cada vez mais, o homem em si, ou seja, o conhecimento.” (João Paulo II). A entrada desse tema nas Universidades reflete a profunda mudança observada na sociedade contemporânea, relacionados a este novo paradigma de gestão organizacional, que vem de forma progressiva, adotando padrões da era do conhecimento e desfazendo os padrões impostos pela era industrial. No caso particular do setor público, o desafio proposto pelo confronto entre orçamentários cada vez mais rígidos e a crescente demanda por serviços de qualidade nas universidades, vem obrigando a “instituição de Ensino Superior” de uma forma geral, a repensar suas formas de atuação, adotando modelos mais flexíveis, colaborativos e com ferramentas tecnológicas adequadas. Para cada organização existe um modelo de gestão do conhecimento que melhor se adapte as suas características. No caso das IES o modelo sugerido aborda de forma ampla, justamente os processos críticos da administração pública, com destaque para a necessidade de agilidade no atendimento as demandas, a escassez dos repasses de recursos orçamentários e falta de Recursos Humanos. |