Abstract:
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Os efeitos da exposição crônica à amônia não-ionizada (NH3) no crescimento, na utilização alimentar e na fisiologia de juvenis de dourado, Salminus brasiliensis, foram examinados. Os dourados foram expostos a quatro concentrações de NH3 [0,04 (controle); 0,13; 0,24 e 0,46 mgNH3/L] por 77 dias a 25 ºC, pH 8,1 e saturação de oxigênio acima de 80%. Ao final dos 77 dias, o desempenho não foi significativamente influenciado pelas concentrações de NH3, assim como o índice hepatossomático (IHS) e hematócrito. Os níveis de aminotransferases plasmáticas (ALT e AST) foram significativamente menores no tratamento controle. Os demais tratamentos não diferiram entre si. Não houve diferença no consumo de ração entre os tratamentos, contudo, houve crescimento negativo e a morte de um peixe entre o 30º e 47º dia no tratamento controle, explicados pelo comportamento agressivo dos peixes. A ausência de diferença no IHS e alteração no perfil enzimático sugerem que os juvenis de dourado atingiram uma nova homeostase, em concentrações de até 0,46 mgNH3/L. |