Abstract:
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Esta dissertação tem como objeto central a forma corporal, analisada aqui a partir sobretudo do discurso médico-científico, entre 1920-1950. Nessas décadas, marcadas pela ascensão do higienismo, da eugenia, da nutrição científica e da educação física, a corporalidade teve atenção especial. Pensar o progresso do Brasil frente ao mundo moderno passava necessariamente pelas noções de saúde e doença, que tinham associação direta com o físico. Além do debate sobre questões raciais, magreza e obesidade, força muscular e pureza do sangue, entre outros aspectos, compunham um conjunto de elementos biológicos e sociais em diálogo com os cânones do mundo urbano em ascensão. O objetivo aqui foi analisar como a medicina tomou parte na construção de um imaginário sobre o corpo baseado no cientificismo e como prescreveu correções que pusessem o físico em conjunção com a higiene, a natureza, a moda, o mundo do trabalho, a modernidade |